quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Boas Novas!

Que dia bom o de hoje! Há uma semana que eu o esperava cheio de ansiedade.

Vamos aos fatos!

Como relatado em outro post, após uma turbulência emocional DAQUELAS, amamentar passou a ser uma tarefa complicada, e alguns probleminhas começaram a surgir na hora de alimentar a baixinha. O leite diminuía dia após dia, chegando, em seu pior momento, a completar 24 horas sem dar o ar da graça em nenhuma das mamas. Que tristeza!

Enquanto isso, Manu, para manter sua forma rechonchuda,  bochechuda e coxuda, claro!, caiu de boca na mamadeira, e se refastelou com o banquete! Não teve outro jeito (será?).

Aos poucos, o leite foi voltando a surgir, mas não como antes! Principalmente quando o assunto era a mama esquerda. Essa, tadinha, parou as máquinas e entrou em greve! Ou, pelo menos, era assim que eu pensava. Ao mesmo tempo em que a direita, quando estimulada, mandava esguichos leitosos, a outra – la pauvre! – gotejava misérias.

O mais irônico triste e vergonhoso disso tudo é que durante a gravidez cheguei a dizer diversas vezes que não ligaria caso Manuela não pegasse o peito. Achava que, apesar da importância e dos benefícios do aleitamento materno, as mulheres dramatizavam demais o assunto. Como justificativa, apontava as diversas pessoas que, como eu, estão por aí saudáveis e faceiras sem nunca ter experimentado o leite materno.  Feio demais, eu sei. A verdade é que , nesse momento, eu ainda não entendia o que é ser mãe. Pior! Não entendia, e muito menos dimensionava, o amor de mãe, nem imaginava que pudesse existir algo tão sublime assim.

Mas, felizmente, a maternidade é PHD em nos dar rasteiras, fazer cuspes caírem bem no meio das nossas testas e permitir que nossas línguas chicoteiem nossos rabos, a ponto de deixá-los roxos e doloridos (isso porque Manuela não completou 3 meses ainda! Aiaiai)... Tanto que, nesse exato momento, eu faria qualquer coisa para ela ficar só no peito. Para que eu, e tão somente eu, fosse a provedora absoluta de sua alimentação - sem qualquer enlatado intermediando nossa relação.

Passei dias sofrendo e pesquisando na internet sobre o assunto, cogitando, inclusive, pagar uma consultoria. Quem sabe uma visita de uma especialista não resolveria o meu problema? O que eu não sabia (não sabia? Pra que servem seus neurônios, hein?), ou não lembrava, é que a solução estava  aqui, bem embaixo do meu nariz!

Explicando...

Minha mãe é enfermeira e trabalha na maternidade Leila Diniz, intitulada Amiga da Criança. Lá, ela conversou com várias pessoas sobre essa questão. Uma delas, a fonoaudióloga Aline Corrêa, especialista em amamentação, na mesma hora, se ofereceu para me ajudar – uhuuuul!. Fiquei tão feliz quando minha mãe me ligou que tratei logo de contar a novidade para o marido.

Esse dia, enfim, chegou! Hoje pela manhã, nos encontramos.  Numa conversa bacana, leve, cheia de boas explicações, ela desmistificou várias questões e ainda me mostrou o quão capaz eu sou de amamentar, que, ao contrário do que eu pensava, nos meus dois peitos,  há leite. E, melhor, suficiente!

Bom, claro que nem tudo são flores, e as coisas não serão tão simples assim... Porém, nós fizemos um trato: ela me acompanhará nessa luta, me dando todo suporte que eu precisar, enquanto eu, durante esta semana, não darei complemento nenhum à Manuela (medo!).

Sexta-feira, dia 07 de dezembro, voltaremos a nos ver para pesá-la e avaliar como tudo se passou.

Tudo bem que eu terei de me preparar para os possíveis chororôs da pequena, que não costumam ser fáceis, e podem enlouquecer alguém! E isso justo agora que ela está tão, tão, tão docinho e quase nem chora!

Mas, fazer o que se amor de mãe é imenso demais para desistir tão rápido assim?

Torçam por mim, e quem sabe eu não consigo amamentar a princesa até os 2 anos, hein?

2 comentários:

  1. Filha, as dúvidas são assim mesmo. Tenho certeza que com sua determinação tudo dará muito certo.
    Tenho muito orgulho dessa mãe que você se tornou.
    Te amo. Beijinhos.

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  2. Pati, estou na correria...por isso, não consegui ler o post acima: sorry, sorry, sorry...Mas vim aqui para lhe agradecer pelo comentário no meu blog sobre religião...consegui dar feedback por lá: http://blogdodesabafodemae.blogspot.com.br/2008/03/qual-religo-do-seu-filho.html
    Abraços e Feliz Natal!

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