quarta-feira, 26 de junho de 2013

Anjo da guarda com hora marcada

Quando ouço algumas pessoas reclamarem da maternidade, sinto-me como a Pollyana, fazendo o jogo do contente. Mesmo nas horas mais difíceis, não perco a paciência nem o bom humor.

Como já falei por aqui, a incansável ajuda da família é a grande responsável por manter meu astral lá em cima.

Mas não é só isso. Tenho um trunfo, uma carta na manga: um anjo da guarda, que vem à minha casa duas vezes por semana e alivia absurdamente minhas dificuldades.

A Elisângela chegou quando a Manu tinha uma semana. Depois de muito procurar, encontrei alguém que se encaixava perfeitamente ao nosso funcionamento e que, apesar de não ser sua obrigação, tem um talento incrível com crianças!

Hoje, ela me ajuda a manter a casa arrumada e a roupa passada. Mas isso, honestamente, é uma parcela muito pequena se comparada ao tanto que ela faz por nós.

Elisângela é também minha amiga e confidente, além de quebrar todos os meus galhos. Nada mais valioso que ficar com a Manu enquanto eu tomo AQUELE banho, sossegada.

No início, Manuela a estranhava um pouco. Hoje, adora a tia do coração. Fico despreocupada quando elas estão juntas, e feliz ao ver a reciprocidade do carinho.  

Nesta terça, em razão das confusões espalhadas pelo país, ela não conseguiu vir. E minha casa já virou de ponta à cabeça! Porque Murphy existe e resolveu dar uma passadinha por aqui e tumultuar o que já estava tumultuado!

Para piorar, confesso que sou uma péssima dona de casa! Tomar conta da princesa e fazer, caprichosamente, os afazeres domésticos, definitivamente, é missão impossível para mim!

Por outro lado, por tê-la, acima de tudo, como amiga, torço para que arrume coisas melhores. Ela, além de não ter medo de trabalho, é dedicada e cursa sua segunda faculdade! Sentiremos sua falta quando nos deixar, mas torcemos para que seja breve!


No entanto, antes disso, quero que sexta chegue logo para eu ter meu anjo da guarda aqui de novo para me ajudar a botar tudo em ordem!


segunda-feira, 24 de junho de 2013

Que um mês passe voando!

Final de semana foi bastante agitado. Na sexta, foi aniversário do meu sogro e, no sábado, chá de bebê da minha irmã. E Manu aguentou toda a movimentação com bastante bom humor e disposição. Para variar, distribuiu sorrisos e esbanjou uma simpatia inesgotável.

Ela ainda está na fase de sorrir para todos e não ir ao colo de quase ninguém. Poucos conseguem leva-la por sua espontânea vontade.

No chá da minha irmã, havia várias pessoas desconhecidas para ela e, ainda assim, não houve estranhamento. A danada divertiu-se tudo que pôde.

E eu estava muito emocionada – algo que minha irmã descobrirá ao ler este post.

Sempre sonhei em ser tia. Eu, irmã caçula, imaginava o dia que veria minha irmã ostentar um barrigão e nos presentear com um bebê. Quando ela casou, obedecendo a uma cronologia social e natural, acreditei que seria tia antes de ser mãe.

Mas não.

Quase dois anos depois, eu casei e, surpreendendo a todos (principalmente a mim!), invertemos a ordem. Eu a presenteei com o prazer de ser tia e madrinha.

Mas o meu dia, enfim, chegou. Finalmente, tenho o prazer de vê-la barriguda. Finalmente, serei a tia que tanto quis ser.

Vendo-a toda orgulha, exibindo sua (mega) barriga, um filme passou pela minha cabeça. Nossos planos, nossos sonhos...Tudo passou tão rápido e hoje estamos aqui, certamente, vivendo um dos períodos mais mágicos de nossas vidas. Estamos muito felizes. Nossa família, ousaria dizer, está em êxtase.




A vida nos surpreendeu, inverteu ordens, nos moveu como peças e nos provou que não somos tão donas dos nossos destinos como pensávamos. Aprendemos que crescemos com as dificuldades e que quando a vida nos tira do controle, ela, ao mesmo tempo, nos presenteia com um destino muito melhor que aquele que tanto planejamos.

Com todas as mudanças que aconteceram em tão pouco tempo, tivemos a oportunidade de amadurecer e de, mais uma vez, percebermos que somos muito abençoadas e que nossa força está, sobretudo, no amor que une nossa família.


Estamos esperando ansiosamente a Cecília chegar para nos completar e ser mais uma peça fundamental desta família que transborda amor.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Pela minha filha e pelos filhos de todos vocês



Mais uma vez, o futebol para o país. Contrariando o passado, unimo-nos, desta vez, em busca de algo muito mais valioso que qualquer campeonato ou taça. Unimo-nos em prol do futuro. Do nosso e das gerações vindouras.

Colocamos em xeque nossas raízes, dispostos a reconhecermos nossos erros como povo e entendendo, de vez, que se há corruptos, há, na mesma proporção, corrompidos.

Percebemos o preço alto que pagamos por, orgulhosamente, ostentarmos os títulos de país do futebol e do carnaval. Vimos, finalmente, que isso não vale de nada quando nos falta o fundamental e aproveitamos os holofotes para gritarmos nossas insatisfações ao mundo todo.

Buscamos, em tempo, curar nossos males mais profundos e transformar nosso gigante, que, como sempre nos alertou seu Hino, assim o é por sua própria natureza.

Como ser humano, encho-me de esperança ao relembrar que o bem ainda é a maioria. Que vândalos, baderneiros, bem como os corruptos, realmente não nos representam.

Como cidadã e mãe, desejo que essas reflexões adentrem os lares, causando modificações profundas e individuais, que terão, inexoravelmente, consequências no todo. Desejo que aprendamos que para um país melhor, para um mundo melhor, precisamos pautar nossa caminhada no respeito, na ética e no amor.

Que saibamos de uma vez que o mesmo jeitinho que damos aqui e ali é o que o político faz quando superfatura uma obra, por exemplo. Que entendamos que precisamos dar um basta e reconstruir o país para usufruto das gerações futuras.

Desejo que tudo isso tenha um propósito e que o Gigante tenha realmente acordado.


Pela minha filha e pelos filhos de todos vocês.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Aos palpiteiros, o meu palpite!

Não há nada mais batido e corriqueiro que a rejeição que muitas gestantes e mães sentem em relação aos palpiteiros de plantão. Eu, sem dúvida, sou uma delas. Mas juro que estou tentando, ao máximo, abstrair todo e qualquer comentário fora de propósito.

Aprendi, por exemplo, que não preciso perder o meu precioso tempo explicando às pessoas que bebês passam pela fase oral, levando tudo à boca e que isso, nem sempre, significa que ele está coçando a gengiva. Quando chega alguém cheio de autoridade e diz “com certeza é o dente”, eu sorrio e aceno.

Pronto. Todos felizes.

A pessoa fica contente porque acredita que me deu o mapa da mina. E eu, muito mais aliviada por não dar trela para maluco.

Claro que se todo palpite fosse esse, não haveria razão para irritação. Mas a coisa vai além, e as pessoas costumam errar e pesar muito na mão na hora de aconselhar alguém.

O trending topic, creio eu, é dizer às grávidas que elas têm de dormir, como se a maternidade nos condenasse a uma vida inteira de insônia. E pior! Como se fosse possível estocar horas de sono!

Entendo perfeitamente que as pessoas (pelo menos, parte delas!) o fazem com boa intenção e não percebem que, na verdade, estão sendo chatas e repetitivas. Então, relevar é a solução. Não tem saída melhor que a abstração.

Além disso, a cada dia tenho mais certeza de que as pessoas aconselham de acordo com as suas experiências e esquecem que cada criança tem seu funcionamento e que cada mãe é de um jeito. Logo, o que serve para um nem sempre serve para o outro.

Minha irmã está grávida e eu, sentindo-me a experiente na maternidade, poderia encher seus ouvidos com os infinitos clichês que existem por aí. Afinal, é minha irmã e eu, além de ter toda liberdade do mundo para pentelhá-la, quero sempre o seu melhor. Mas, não! Prefiro dividir com ela as minhas experiências,  enfatizando que não há uma única verdade. Sempre a incentivo a fazer as coisas do jeito que ela sonhou, mesmo que para mim não tenha funcionado.

Não perdemos tempo falando sobre as noites de sono, por exemplo. Quando conversamos sobre as mamadas da madrugada, é sempre com muita alegria, contando as diversas histórias boas que aconteciam nesses momentos.  

Por outro lado, sempre digo que desde que a Manu nasceu, chuchu sem sal e feijoada passaram a ter o mesmo sabor. Não mastigo nem saboreio mais, mesmo quando ela não está por perto. Engolir a comida virou (mau) hábito.

E o banho? Saudades de quando sentia a água quente bater nas costas, fazendo com que o corpo todo relaxasse. Peço desculpas à sustentabilidade, mas há dias em que um banho demorado resolveria todos os meus problemas.

Sou era uma devoradora de livros. A qualquer hora, em qualquer lugar, uma boa leitura transformava meu mundo. Orgulho-me da minha pequena biblioteca que, com muito carinho (ou esquizofrenia), fiz questão de catalogar. No entanto, há nove meses que não sinto o cheiro de um livro e que eles só servem para decorar (entulhar) as prateleiras.

E eu até tentei. Juro!

Estou há dois meses tentando acabar de ler “O Grito de Guerra da Mãe-Tigre”, que, com pouco mais de duzentas páginas, em outra época, teria sido devorado em dois dias, no máximo.

Mas a verdade é que todas essas coisas ficam minúsculas diante de todo prazer que Manu me proporciona.

A comida mais gostosa fica insossa perto da alegria ao vê-la suja de papinha ou experimentando uma fruta nova. O banho mais relaxante fica sem graça perto de nós duas brincando sob o chuveiro. E nenhuma leitura é tão interessante quanto as histórias que lhe conto.

Por isso, se eu me achasse no direito de aconselhar alguém, eu preferiria dizer:


Quando mãe, abra seu coração e permita-se mergulhar fundo nesse amor tão sem tamanho e aproveite tudo com muita intensidade, pois não há no mundo prazer maior que curtir um filho.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Bebê-modelo!

Ontem teve programinha favorito de mãe de primeira viagem: ida à pediatra! Como sempre, muitas coisas boas foram ditas. Manu desenvolve-se muito bem, apesar de, mais uma vez, ter tido um ganho de peso irrisório. Coisa de modelo, né, gente?

Cresceu três centímetros, mas a virose, associada ao excesso de energia da baixinha, não permitiram que engordasse como gostaríamos. Confesso que estou bem tranquila em relação a isso. A médica me passou confiança e reforçou que não há motivo para preocupação. Afinal, ela tem energia de sobra e come muito-bem-obrigada!

Por falar nisso, hoje, estreamos o peixe e ela, pra variar, amou! Não estranhou nadica e comeu na maior felicidade. Não comeu tudo, pois o sono era maior que a fome. Fiquei meio tensa, preocupada com possíveis espinhas perdidas pelo filé e desenvolvi uma visão biônica para erradicar qualquer possibilidade de engasgo..

Peixe é muito light! Por isso, no processo de engorda-mas-nem-tanto da baixinha, amanhã, devo fazer angu com músculo.

No mais, tudo como antes. As mesmas bagunças, as mesmas peraltices, alguns novos tombos e machucados... E eu mais apaixonada, mais babona e com bem menos tempo...

É muito amor pelo feijão



segunda-feira, 10 de junho de 2013

Fully Charged - Recarregada!

Eis que cheguei ao final de semana viva! Vivinha da Silva!

E esses dois dias foram bastante movimentados. No sábado, fomos almoçar com os pais do marido e à tarde – nem acredito! – fui ao salão fazer unhas e sobrancelha. Maridón, pela primeira vez (sim! Pela primeira vez!), ficou (parcialmente) sozinho com a gordinha para eu dar aquele tapa no visual.

Parcialmente porque ele ficou com 100% da responsabilidade sobre ela, mas preferiu sentar-se ao meu lado até a manicure acabar. Em sua defesa, o shopping é aberto e estava um ventinho gelado e chato, nada bom para um bebê cheio de tosse e nariz entupido.

À noite, Manu ficou com minha mãe para comemorarmos o dia dos namorados. Fomos a um restaurante bem romantiquinho, daqueles com comida gostosa, luz de velas, vinho e bela vista, sabe? Há tempos que não saíamos de verdade só nós dois e eu confesso que na hora de dar tchau, meus olhos encheram-se de lágrimas.

Difícil pra burro ficar longe dela. Mesmo que só um pouquinho. E, por isso, entrei no elevador respirando fundo e obrigando-me a desligar o botão “Mother On” só por algumas poucas horas e lembrar que eu tenho outros assuntos na caixola além do meu vasto repertório pueril.

Quando voltei à casa dos meus pais, estavam todos vivos. Bem vivos. Nós dois mais relaxados, com bateria recarregada. Meus pais rindo à toa com as bagunças da gordinha. E ela super animada por curtir os avós e os dindos.

Não precisa ser semanalmente, mas vimos o quão saudável é dar uma boa desopilada. Para nós e para ela. 

Ter vida própria, identidade, autonomia. Afinal, como será quando entrar na escolinha? Isso sem falar que a casa dos meus pais é a extensão da casa dela. Tem tudo lá, o que não altera tanto sua rotina.

Por isso, já estamos pensando na próxima saída.

Domingo foi uma alegria só, pois tive o privilégio de batizar o João Pedro. Meu afilhado há anos esperado por toda família. Um príncipe rodeado por princesas, que recebeu muito amor e carinho. Fiquei muito emocionada.

Manu comportou-se lindamente, como sempre. Distribuiu sorrisos, beijos e tchaus a todos. Sempre cheia de carisma e simpatia, fez uma bagunça gostosa e educada. Um orgulho danado.

Fazendo bagunça
João Pedro
Meu amor!

Voltamos para casa às quatro da tarde e ela apagou no carro. Em casa, com a movimentação da chegada, despertou, mas logo voltou a dormir. Às sete acordou, tomou banho e mamou. Pouco depois já estava dormindo, acordando hoje de manhã.

Foi um final de semana bastante agitado, animado, mas que nos permitiu renovar as energias e começar esta semana a todo vapor!

“Vamo que vamo que vamo que vamo!”

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Meu sobrenome é Exaustão!

(http://fadadacaixinhademusica.blogspot.com.br/2008/09/terapia-de-grupo-para-mulheres-cansadas.html)
Semaninha danada de punk esta! Quase chego ao final de semana sem saber quem sou!

Juro!

Posso dizer com tranquilidade (Oi? Tranquilidade? Onde?)que depois de todos os trinta primeiros dias de vida da gordinha, os três primeiros dias desta semana foram os mais difíceis. Cansativos mesmo. Desgastantes.

O que houve?  Não sei. Ainda não sei.

Um possível resfriado, já que seu nariz tem escorrido bastante? Os dentes de cima nascendo? Manha? Dengo? Pesadelo?

Tantas possibilidades e nenhuma certeza.

Mesmo no período mais difícil, Manu sempre dormiu bem à noite. Acordava para mamar e, depois de satisfeita, dormia.

Rápido, começou a dormir a noite toda, sem qualquer problema. Às vezes (muitas vezes), dá um trabalhinho para dormir. Briga contra o sono mesmo. Mas nada que não aconteça aos montes por aí e com uma dose extra de calma e paciência não seja solucionado.

No entanto, no início da semana, a história foi outra:

Anoitecia e ela começava a resmungar. Talvez antevendo a hora de dormir, nada a satisfazia. Não tinha colo, não tinha chão, não tinha bagunça, não tinha comida... Nada a alegrava de fato.  Colocava a Galinha Pintadinha e ficava com a gordinha no colo (haja braço!) até que ela dormisse.

Dormiu? Pronto? Passou?

Nananinanão!

Minutos depois, ainda de olhos fechados, abria o berreiro. Mesmo dormindo, levantava-se buscando colo, aos berros. As lágrimas voavam dos olhos. E bêbada de sono, tombava sobre mim ou sobre o pai e voltava a dormir.

Depois isso se repetia. Até que ela resolvesse não querer mais cama, mais berço, mais colo, mais sono! Ela, mesmo de olhos caídos e bocejos intermináveis, permanecia acordada, misturando bagunça e choro. Antes de dormir de vez, ainda ficava nesse processo de chorar dormindo, até que muitas horas depois, apagava!

O que acontecia por volta das quatro horas da manhã!

E antes que pensem que ela está trocando o dia pela noite, não! Ela não está! Pois dormia às quatro e acordava às oito, no máximo, com a bateria recarregada, apesar de um pouco mais ranzinza.

Não acho justo eu reclamar de um bebê que sempre dorme bem. Na verdade, não acho justo reclamar de qualquer bebê. E talvez por conta desse pensamento, eu nunca cheguei perto de perder a paciência. Por enquanto, pelo menos.

Mas, veja bem! Eu disse “perder a paciência”! Ou seja, estou sempre de boa vontade para acompanha-la no que for preciso.

Porém, fiquei morta! Com uma olheira gigante, uma dor na coluna nunca antes vista na história do Brasil e com medo! Sim! Medo! Muito medo de que isso se torne um hábito ou que dure mais algumas (quiçá uma!) noites.

Principalmente em razão do choro. Quando desesperado e aparentemente sem motivo, ele tem o dom de me tirar do prumo. Fico agoniada, tensa, com borboletas no estômago! Para mim, é, de longe, o mais difícil!

Se abrir o berreiro pós-tombo, ok! Pós-vacina, ok também! Mas por razões desconhecidas não! Não adianta que não curto!

Dormindo mal, durante o dia a mocinha também não fica lá essas coisas! Reclama mais que o normal, e eu fico tentando evitar que ela durma, para ver se ela se cansa o bastante para apagar mais tarde.

Pelo menos, as noites mal dormidas aconteceram apenas segunda e terça, com reflexos pesados na quarta.

Mas, para ficar melhor, quinta, ela amanheceu um tanto resfriada. O nariz escorrendo evoluiu um tantinho, deixando-a mais incomodada. Para piorar, declara-se uma Guerra Mundial a cada tentativa de nebulização ou de lavagem do nariz com soro. Manuela quase aprende a correr nessa hora, só para fugir de mim.

Não pode ver a seringa ou a máscara que o caos se instala. Nada que muitos beijinhos na princesa e sorrisos (semi) banguelas não resolvam.

O bom é que sobrevivi até sexta e o final de semana está aí para o marido dividir o cansaço comigo. E amanhã, como disse antes, tem jantarzinho pra relaxar!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Coisas di Maria agora da Manu!

"Post nadica patrocinado!"

Há tempos que eu vinha namorando as roupas do Coisas di Maria, uma marca infantil de Fortaleza. Entrava no site e ficava encantada com os produtos. Um mais lindo que o outro, sempre fugindo do óbvio, do trivial.

Mas os preços são salgados e, em tempos de vacas magras, estava difícil render-me ao luxo.

Só que, no mês passado, apaixonei-me perdidamente pelo Vestido Floral e pude visualizar perfeitamente a Manu dentro dele. Era agora! Comprei! Enfiando o pé na jaca, adicionei ao carrinho uma linda saia de babados.

Estava ansiosa para recebê-los e, depois de dez dias (comprei por PAC), chegaram aqui.

Um arraso. Impressionante como são bem acabados, bem trabalhados. De tão sutis, delicados e bem feitos, deixaram de ser tão salgados. A qualidade justifica - em partes - o preço.

E assim, fica difícil de controlar a conta bancária! Terei de ficar um tempo sem acessar o site!


Olhem as minhas aquisições:

Fotos retiradas do site
Minha irmã, à espera da Cecília, também fez suas compritchas! Encheu a sacola com os lindíssimos laços confeccionados por ela. De quebra, presenteou a afilhada (gradicida, irmã!) com uma fofa regata bordada.

Como não poderia deixar de ser, tudo de excelente qualidade



É isso! Quando vestir a gordinha, posto as fotos por aqui.

Tentarei, até sexta, contar como essa semana está bastante difícil por aqui. Se houver tempo. Se Manu deixar...

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Nove meses da Manu

Toda e qualquer maternagem é recheada de erros e acertos. Bem como é dotada de uma capacidade inacreditável de transformar aquele que a exerce. Mães e pais. Basta o coração ser inundado por esse amor para, num passe de mágica, percebermos as mudanças que acontecem conosco.

Conheço (de longe, mas conheço) um pai obeso que, sonhando jogar bola com o filho sem medo de enfartar, entrou em uma reeducação alimentar inédita em sua vida. Quando seu filho completou quarto meses (ou 5, talvez!), ele já havia perdido dez quilos. E continuava empolgado, disposto a perder mais e ser, além de parceiro de pelada, exemplo para o filho.

Outro sonhava em ser pai de um menino. Deus (ou a sorte, para quem não acredita) o presenteou com um. E sem falar nada para ninguém, sem fazer alarde, desde que chegou à casa com seu bebê, nunca mais chegou perto de um cigarro. Tomado por esse amor tão enorme, em breve, completará um ano longe do tabaco.

Como eles, há muitos pais e mães que sofrem modificações visíveis a olho nu. Outras são mais interiores, menos perceptíveis pelas pessoas.

Honestamente, não consigo avaliar se as pessoas percebem o quanto mudei desde que fui abençoada com a chegada da Manu. Não sei e nem quero saber, na verdade. Porque o importante é a transformação que vem acontecendo de dentro pra fora.

Nesses 9 meses da princesa, completados cheios de alegria ontem, cresci como nunca. Mesmo enfrentando momentos não tão fáceis, mesmo em momentos que a vontade de chorar é grande, percebo em mim uma coragem nova, uma sensação de que, por ela, posso abraçar o mundo. Vencer seus vilões e, por que não?, vencer os meus. Por ela, enfrento tudo. E todos, se preciso.

Tenho a impressão de que, com o tempo, essas transformações vão acalmando. Sempre acontecendo, mas de formas mais sutis, mais leves. O impacto da descoberta desse amor é enorme e requer tempo para aprender a canalizá-lo devidamente.

Eu ainda estou aprendendo. Mas tenho certeza de que, graças a ela, posso ser alguém melhor. Por ela, quero ser alguém melhor.

Feliz nove meses, filha! Obrigada. Muito obrigada por iluminar minha vida!


Te amo!