Semaninha agitada esta. Mal consegui parar na frente do computador. E para falar a verdade, prefiro assim...
Apesar de, em menos de seis meses, já ter aprendido que vida de mãe não é nadinha fácil. Assumo que muitas vezes sinto falta de ter mais braços - aaah o polvo e seus oito tentáculos...inveja branca, pode?! Meus dois bracinhos, juro!, não estão dando conta. Fico, feito louca, imaginando como seria se possuísse 6 membros a mais: um seguraria a filhota, enquanto outro atenderia o telefone; outro mexeria na panela para não queimar a comida. Ainda sobrariam os que cortariam os legumes e, por que não?, um para pegar uma água bem geladinha para aliviar o calorão! Fala a verdade, se não são danados esses moluscos? E nós aqui, nos achando o máximo por sermos apenas bípedes!
Enfim, bobeiras à parte, sigamos em frente...
Nesta semana, em um dos raros momentos de descanso, bati um papo rápido com uma mãe que vive aquele momento chato pelo qual a maioria de nós tem de passar em algum momento: a volta ao trabalho e a consequente ida de seu bebê de 5 meses à creche.
Com o coração apertado e a cabeça cheia de dúvidas, ela começa a busca pelo local perfeito - se é que ele existe mesmo, e meu coração doeu junto. Mesmo sendo uma defensora da creche, fiquei imaginando o meu momento de deixar minha gordinha sob os cuidados de terceiros. Como será que vou reagir? Tenho certeza de que não será tão simples quanto imagino, pois assumo a minha dificuldade em manter Manuela longe das minhas vistas.
Por outro lado, sempre acreditei no poder da creche para contribuir com o crescimento da criança. Acredito que a socialização é o grande trunfo desse estabelecimento. Os pequenos recebem estímulos variados o tempo todo, diferentes daqueles que damos em casa.
Porém, ainda assim, imagino o quão duro deva ser, principalmente para mães que contam apenas com 4 meses de Licença Maternidade, e têm a creche como única opção.
Penso em voltar à ativa e colocar a princesa na creche quando lela completar um aninho. Acho uma idade boa para nós duas. E enquanto isso não acontece, busco outras alternativas para estimular o seu desenvolvimento - a natação já começa mês que vem. Vi também centros de desenvolvimento infantis que contam com atividades bem bacanas para bebês. Se encontrar algum mais perto de casa, fato que matricularei a baixinha.
Voltando à creche, acredito que cada família tenta buscar a melhor solução. Muitas podem contar, também, com parentes próximos ou babás...Eu, mesmo tendo essa opção, ainda voto pela creche. Como sempre, assumo meu lado podre e xiita! Se é para estar longe de mim, que seja com outras crianças, com estímulos, diversão e aprendizado.
A quem interessar, O Globo dá uma mãozinha àquelas que estão escolhendo a melhor instituição.
Eu, se puder, escolho uma com câmera, para passar o dia vendo a piolha! Nadinha fácil largar o osso...
Os relatos do delicioso caos que é a chegada de um bebê após 11 meses de casamento.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Sobre a minha Cabrocha
Para esquentar as turbinas, um post muito rápido para contar como andam as coisas.
Primeiro, Manuela foi oficialmente apresentada à folia de Momo. Pedrita, bailarina, baiana e Carmem Miranda foram os trajes eleitos para curtir o Carnaval. E juro: não havia na cidade foliã mais linda! Pode perguntar pra Baco!
Além disso, algumas boas novidades surgiram no decorrer do feriadão. Para começar, estreamos a papinha salgada. Gordinha como é, mais uma vez, aprovou e traçou tudo na maior alegria, terminando a refeição com os já típicos gritos de satisfação! A mamãe aqui ficou toda orgulhosa da cria - para variar! - e muito aliviada por ela ter gostado das sopinhas feitas com tanto carinho.
E, para fechar com chave de ouro, minha pequena já fica sentada sozinha! Ficamos surpresos e muito felizes. Esperávamos isso para depois do sexto mês, mas a moçoila se adiantou um cadinho e conseguiu, sozinha, se equilibrar sem qualquer encosto! Como prêmio pela façanha, ganhou muitos beijos nas irresistíveis coxinhas!
Por enquanto, é isso. Prometo que semana que vem eu volto com algum assunto mais inspirado!
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
João Chegou!
Hoje seria dia de participar da blogagem coletiva do Recanto, porém um motivo especialíssimo alterou a programação: a chegada do anjinho João Pedro. Coincidentemente, exatos 5 meses e 12 horas após o nascimento da minha gordinha.
Anjinho mesmo. João foi presente dos céus. Para quem crê, foi presente de Iemanjá para nós. Ou de Nossa Senhora da Luz ou dos Navegantes, quem sabe? Mas que foi presente, ah, isso foi!
Aguardado, desejado, esperado e amado há muito tempo, João será - ou melhor, é! - um príncipe rodeado por tantas princesas. Meu primeiro afilhado e mais um amor na minha vida.
O levado, tenho certeza!, já sabia o quão especial era para nós, e passou uma parte da gravidez nos dando sustos e tentando correr logo para os braços da mamãe e para essa família tão maluca. Queria bagunçar aqui fora. Mas, com esforço e amor, o pequeno aguentou firme, e, gentilmente, permitiu que a gestação fosse levada a termo.
Ainda assim, travesso como é, nos agraciou com uma chegada no susto, antecipada em poucos dias. Afinal, estava tudo certo para o dia 06. Mas ele, que não é bobo nem nada, quis mais emoção, quis corações mais acelerados, quis a graça da surpresa. Esperto ele!
João Pedro é miudinho, lindamente miudinho, do tipo irresistível de apertar, sabe? Cabeludinho. Saudável. Encantador. Nos saudou com seus lindos e expressivos olhinhos bem abertos!
Parabéns aos papais! A vida de vocês será muito melhor agora!
E, João, seja bem-vindo, anjinho!
Anjinho mesmo. João foi presente dos céus. Para quem crê, foi presente de Iemanjá para nós. Ou de Nossa Senhora da Luz ou dos Navegantes, quem sabe? Mas que foi presente, ah, isso foi!
Aguardado, desejado, esperado e amado há muito tempo, João será - ou melhor, é! - um príncipe rodeado por tantas princesas. Meu primeiro afilhado e mais um amor na minha vida.
O levado, tenho certeza!, já sabia o quão especial era para nós, e passou uma parte da gravidez nos dando sustos e tentando correr logo para os braços da mamãe e para essa família tão maluca. Queria bagunçar aqui fora. Mas, com esforço e amor, o pequeno aguentou firme, e, gentilmente, permitiu que a gestação fosse levada a termo.
Ainda assim, travesso como é, nos agraciou com uma chegada no susto, antecipada em poucos dias. Afinal, estava tudo certo para o dia 06. Mas ele, que não é bobo nem nada, quis mais emoção, quis corações mais acelerados, quis a graça da surpresa. Esperto ele!
João Pedro é miudinho, lindamente miudinho, do tipo irresistível de apertar, sabe? Cabeludinho. Saudável. Encantador. Nos saudou com seus lindos e expressivos olhinhos bem abertos!
Parabéns aos papais! A vida de vocês será muito melhor agora!
E, João, seja bem-vindo, anjinho!
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Cada um com a sua fórmula
Como há pessoas xiitas por aí! Mais especificamente, mães
xiitas! Cheias das verdades, de imposições e de soberba, que de tanta
prepotência, se acham no direito de julgar as outras!
São recheadas de técnicas, de teorias e parecem possuir um
vasto repertório pueril! Para elas, seus filhos – e os dos outros – vêm com
manual. Basta segui-lo e, pimba!, garantia de cidadão perfeito e politicamente
correto no futuro!
Minha picuinha com elas não consiste em como elas educam
seus filhos – not my business – , mas em como elas acreditam haver uma única
fórmula perfeita que se encaixa a todas as famílias.
O mau hábito começa ainda na gravidez – ou, quiçá, antes
dela! Basta uma voltinha rápida pela
internet para encontrarmos várias mães, ou futuras mães, PHD no assunto. Em
suas frases, não faltam verbos no Imperativo. Seja ele afirmativo ou negativo! “Faça
ioga e hidroginástica, ouça música clássica mesmo que deteste, tenha um parto
natural, não faça muitas ultras, faça isso, não faça aquilo”... tudo sob pena cruel
– ou praga! – de dar à luz uma criança já infeliz.
Depois que o filho nasce, continuam as regras ditatoriais –
que variam de xiita para xiita -, as quais devem ser seguidas com um rigor
militar. Há as que dizem que lugar de bebê dormir é no berço. Há as que defendem
a Cama Compartilhada (sim! Dormir com os pais ganhou nome e sobrenome). As que
garantem que deixar chorar é a solução de todos os males e as que usam da Teoria da Extinção (para saber mais
sobre ela, clique aqui) para abominar a mesmíssima prática. Há, ainda, as que
dizem que bater é crime, e as que garantem que um tapinha não dói...e por aí vai!
As teorias são diversas. O radicalismo, o mesmo.
É tudo 8 ou 80. Ou siga ou está fadada
a ser uma péssima mãe e ter a vida transformada num inferno.
Aqui em casa, não sou perfeita. E passo muito longe disso.
Tento ler bastante e ter um arsenal de informação à mão, pronto para ser usado
quando necessário. E gosto de ler de tudo, das mais diversas mães, que possuem diferentes
pontos de vista para um mesmo problema. Afinal, não pode haver uma única forma
de agir quando há uma infinidade de resultados entre a combinação:
personalidade da mãe x personalidade do filho x situações da vida.
O importante é que façamos sempre aquilo que acreditamos ser
o melhor. Já que quando agimos com amor, não há certo ou errado, mas, sim,
escolhas que nos levam a caminhos diversos e, sem dúvida, à aquisição de
maturidade.
Ainda bem que este radicalismo não é maioria na blogosfera.
Muito pelo contrário. Aprendo muito por aqui e admiro a maioria das mães que,
como eu, buscam diariamente acertar na criação de seus filhos.
Encerro com uma frase que ouvi de
alguém outro dia: Para educar bem, o importante é não ter preguiça!
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PS: Sucesso total o suco de laranja lima. Com um pequeno
detalhe: a gordinha não quer mamar, quer beber. Logo, a coisa só funcionou
quando tiramos o bico da mamadeira. Alguém avisa a ela que ela só tem 5 meses,
por favor?
PS 2: Amanhã, o amor da minha vida faz 5 meses. Não há um
dia sequer que eu não agradeça por esse presente. Te amo, gordinha!
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