sexta-feira, 31 de maio de 2013

Parem as máquinas: Manu falou MAMA!

Minha espoleta brigava contra o sono enquanto eu tentava distraí-la em minha cama. Resolvi levantar e antes que eu a pegasse no colo, de bracinhos esticados, ela enche a boca e diz MAMA!

Chorei.

Mas fiquei receosa  de que tivesse sido sorte, coincidência.

Olhei para ela e, mais uma vez: MAMA! MAMA!

Agarrei-a com força! Beijei e dancei com ela no colo. Em frente ao espelho, ela disse de novo!

E de novo. E de novo!

Não há dúvidas. Sua primeira palavra foi, sim, mamãe!

E eu chorei mais e mais. É muita emoção, minha gente! Muita! Muita! Muita!

Como queria que ela soubesse o quanto a amo perdidamente!

Neste momento, ela dorme! E eu torço para que ela acorde repetindo o som que mais amei ouvir em toda a vida!

Filha, obrigada!


quarta-feira, 29 de maio de 2013

À procura da escolinha perfeita

http://blogdoemilsontavares.blogspot.com.br/2012/11/vai-ser-no-quadro-negro.html


Foi dada a largada para encontrar a escolinha perfeita!

Durante minha vida, estudei em duas escolas diferentes. Em uma, fui alfabetizada. Na outra, cursei desde o ensino fundamental até o vestibular. Ambas de linhas pedagógicas tradicionais.

Tive uma boa formação, professores competentes e mesmo tendo passado mais de dez anos desde a formatura, as memórias ainda estão bem vivas, pois amava o meu colégio.  E, como eu, acredito que a maioria dos que estudaram comigo compartilha da mesma opinião.

Estou amadurecendo a ideia de colocar a Manu em alguma escolinha a partir do ano que vem. Em fevereiro, ela completa um ano e meio e acho que a experiência será importante para nós duas. Meio período para que ela socialize, aprenda, se desenvolva. Meio período para que eu desapegue (será?), amadureça e evolua.

Ontem comecei minha primeira busca.

Primeiro, fui pesquisar sobre as propostas pedagógicas que existem por aí. As mais comuns são a Tradicional, a Construtivista e a Montessoriana. Mas vi outras, como Waldorf, Comportamentalista  Logosofia, mas imagino que haja outras.

A Tradicional é a mais popular aqui no Brasil e tem o professor como figura central. A matéria é ensinada de forma sistematizada e o conhecimento,  avaliado através de provas. A rigidez é comum nesta linha e o vestibular é o grande foco.

Na Construtivista, o aluno tem autonomia para produzir seu próprio conhecimento. Nela, o professor funciona como orientador, um propositor de problemas. A ênfase é no aspecto cognitivo. Ao contrário da tradicional, esta linha foi criada para que não houvesse avaliações, pois o aluno deve construir seu conhecimento ao longo das aulas, mas as escolas adaptam este conceito na hora de avaliar seus alunos.

A Montessoriana tem como princípios a experiência concreta e a observação. As atividades ficam dispostas em sala e o aluno escolhe qual irá fazer no dia, leva em conta a personalidade de cada criança. Ela deve cumprir os módulos obrigatórios para avançar nos estudos. O aluno aprende a fazer escolhas e é incentivada a se aproximar da ciência, da arte e da música.

Claro que essas são apenas definições superficiais sobre questões tão complexas.
Gostaria que Manu ingressasse em escola Construtivista, visto que acho importante estimulá-la desde cedo. 

Por outro lado, confesso não ter grandes objeções às escolas tradicionais. Talvez por ter estudado a vida toda em uma, não sou totalmente contra o método.

Tendo isso em mente, montei uma lista na qual constam instituições de ambas as linhas. Separei, também, por região.

A ideia é começar as visitações pelas escolas construtivistas para conhecer suas propostas a fundo. Além, é claro, de avaliar as instalações, a equipe e, como não?, o preço.

Se alguma se encaixar naquilo que acredito ser o melhor para a baixinha, pimba! Temos o lugar! Caso nenhuma preencha os meus requisitos, procurarei as escolas tradicionais.


Por enquanto é isso! E nada garante que não mudarei de ideia no meio do caminho! O negócio é encontrar aquilo que for melhor pra minha delicinha.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

De estômago embrulhado

Estava pronta para contar como andam os preparativos para a festinha de um ano da Manu, mas, nesse exato momento, só consigo pensar no papel que a gordinha acabou de engolir.

Então!

O dia a dia aqui em casa está mais aeróbico que qualquer série puxada de academia. É um tal de tira Manuela dali, põe a Manuela aqui que as calorias devem estar todas indo embora do meu corpitcho! Ainda mais se levar em conta o fato de estar impossível parar para comer. Logo, gordurinha sai e não entra.

Nesse corre-corre, tentava eu lavar uma mísera louça que estava na pia. Nada além de duas xícaras, um pratinho de sobremesa e um potinho de plástico. Olhando para a sala, vejo Manu surrupiar o livro do plano de saúde que jazia na mesinha. Ok! Se destruir, está destruído! Pelo menos, aquele bando de CRM estava mantendo-a bastante entretida.

Olho de novo e percebo que ela está com um papel na mão, cujo destino não poderia ser outro: sua boca! Corri. Mas, para variar, gorducha deu-me um baile e colocou-lhe para dentro em um pedaço generoso!

Meu anjo!

Com medo que engasgasse, tento fazê-la abrir a boca. Nada! Nada além de boquinha travada ou beijinho de peixinho e olhos arregalados. Eu imploro, torcendo para que ela me compreenda. Nada feito. Tento colocar o dedo. Ela não deixa. Impossível . Penso de onde vem tanta força!

Vejo a garganta se mover, engolindo o maldito papel.

Pois bem.

Agora, a mocinha abre um belo de um bocão para me mostrar que já não restava nada mais por ali...


E a mamãe aqui ri, chora ou faz cara de caneca?

sexta-feira, 24 de maio de 2013

"Bebê", cair, levantar

Já comentei outras vezes o quão agitada Manuela é. A baixinha não para e quer, a toda instante, muita bagunça. Ela tem pressa. Tem urgência. E a gente tem de embarcar na dela. Buscar energia de não sei onde e entrar na sua onda.

Agora que engatinha com total habilidade, quer fazê-lo cada vez mais rápido, desbravando a casa. 

Engatinha procurando todos os cotões que possam estar perdidos pelo chão. Tenta comê-los. Mamãe não deixa. Procura apoio para ficar em pé. Mexe no que não pode. E assim a nossa vida segue.

Ontem, resolvi cozinhar abóbora para misturar a sua comida. Prevendo certa dificuldade, cortei um pedaço pequeno. Suficiente para uma ou, no máximo, duas porções. Enquanto isso, com um olho no padre e outro na missa, deixei Manu na sala, se entretendo com os zilhões de brinquedos espalhados pelo chão.

Mas nada parecia mais interessante que tentar vir atrás da mamãe ou tentar ficar em pé no sofá. Cortava um pedaço de abóbora para, em seguida, tirá-la da cozinha e devolvê-la à sala.

Nessa brincadeira, muito tempo foi perdido. Quando, de repente, olho para a sala e a baixinha está lá, toda faceira, sentada de olho em mim. Linda e firme. Com seus olhos sempre vivos e brilhantes.

Resolveu que não bastava apenas me paquerar. Resolveu tossir para chamar minha atenção. Não colou. Ânsia de vômito. Nada. Até que resolveu bambear, bambear, bambear e, como em câmera lenta, antevendo uma bela batida de cucuruco no chão, a mãe sai desesperada da cozinha, enchendo a boca e gritando hollywoodianamente: 

NÃÃÃÃÃÃÃÃO!

De nada adiantou. O tombo foi mais rápido. A cabecinha bateu no chão. Mas não teve choro nem tristeza, apenas essa sua carinha deliciosa (e famosa) de desaprovação:


Nada fiz além de mordê-la.

Mas preciso anotar na agenda para não esquecer: crianças caem!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Nossa cama (em parte) compartilhada


Parece que o tal Salto de Desenvolvimento, finalmente, despediu-se aqui de casa. Não durou muito tempo e nem fez com que eu quisesse arrancar todos os meus (poucos) cabelos. Mas confesso que é muito mais gostoso colocar a baixinha para dormir sem aquela tensão toda.

Manu sinaliza o soninho, resmunga (porque, né?, ainda não chegamos na fase do fechar os olhinhos e dormir sozinha, fácil fácil), pego no colo, canto uma (ou infinitas) musiquinha e pimba: olhinhos fechados, na garantia de um soninho gostoso pelas próximas oito horas, aproximadamente .

Quase de manhã, ela costuma acordar pedindo colo. Carinha triste e bracinhos levantados bastam para me convencer. Contrariando as Encantadoras de Bebê, cheia de prazer, pego-a nos braços, deitando-a entre mim e meu marido. Juro! É o paraíso na terra.

A gordinha vem se enroscando, gruda o rostinho em mim, me aperta e dorme um sono ainda mais tranquilo. E ficamos bem agarradinhas. Depois, como a maioria dos bebês, começa a rodopiar pela cama.

Cabeça nas costas do papai. Pés no pescoço da mamãe.

Pés no pescoço da mamãe. Cabeça nas pernas do papai.

Empurra o papai para o lado para roubar-lhe o travesseiro. E a mamãe aqui continua levando chutes gostosos, ficando, diversas vezes, com a boca cheia de pé!




E quando começa a acordar, a cena fica ainda mais fofa – como se fosse possível! Ela ri largo, os olhinhos bambeiam e ela cai de sono de novo. Até despertar novamente, em busca de qualquer coisa para mexer. As mãozinhas despertam tão logo os olhos começam a se abrir.

Se for final de semana, essa “qualquer coisa para mexer” traduz-se em mexer no papai até acordá-lo. Bate em suas costas, puxa seus cabelos. Tudo para vê-lo bem acordado.

Ele acorda e ficamos os três nos namorando. Curtindo-nos. Até Manu cansar de cama e querer agito em pé.

Há quem abomine esta ideia e que jure de pé junto que estou cometendo um grande equívoco. Mas, honestamente, cometeria um erro muito maior caso optasse por privar-nos de momentos tão felizes apenas para seguir regras que os outros julgam corretas.

Que fique claro que eu não tenho nenhum problema com quem age diferente de mim. Porém, cada família tem o seu funcionamento e encaixam de formas diversas.

Por aqui, acordar os três juntos é bom demais e não estou disposta a perder esses momentos tão cheios de amor. Porque, por mais que possa durar muito tempo, fato que não será assim para sempre. Em algum momento, Manu desejará o seu espaço e nós sentiremos falta da época em que compartilhávamos a cama, mesmo que por algumas horas.

Enquanto isso, aproveito para sentir seu cheirinho e estreitar nossos laços. Afinal, não são estes momentos preciosos  que levamos da vida?

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Fralda Suja e Restaurante




Pais (principalmente mães!) são um bicho esquisito! Acho que com a maioria é assim: filho nasce e nós nos tornamos monotemáticos, vivendo, integralmente, a realidade das fraldas e papinhas. Pelo menos por um tempo. E perdemos tempo reparando em coisas que pessoas sem filhos jamais notariam.

Por exemplo, ultimamente ando prestando atenção nos fraldários de shoppings e nos trocadores de restaurantes. Essas duas coisinhas, invisíveis para os não-pais, algumas vezes são decisivas na hora de escolhermos o programa do final de semana. Afinal, cocô de neném é assunto tão sério quanto a crise econômica mundial e está sempre no top 10 das rodinhas maternas!

Pois bem!

Há duas semanas, fomos a dois restaurantes diferentes. Coincidentemente, nesses dois dias Manu estava com prisão de ventre (falta de apetite e falta de cocô não fazem a alegria da mamãe aqui!) e escolheu a hora do almoço para sujar a fralda várias vezes, em pouquíssima quantidade.

No primeiro dia, foi necessário trocá-la três vezes. E o trocador dentro do banheiro feminino,  de tamanho razoável, era no mesmo andar do salão. Sem grandes transtornos, apesar do fedor! Apenas fiquei imaginando o que passava na cabeça das pessoas da mesa junto ao banheiro me vendo entrar e sair dali a todo instante! Aposto que estavam discutindo o que havíamos pedido do cardápio para não pedir igual!

No dia das mães, a coisa foi mais complicada. Restaurante bacana, agradável, bonito. E Manu ainda com dificuldades com o cocô. De presente de dia das mães, me deu duas trocas de fralda. No entanto, dessa vez, para dificultar um cadinho, para trocá-la era necessário subir uma escada enorme e sem corrimão!

Era, para variar, dentro do banheiro feminino. E o espaço, excelente. Porém, nada agradável subir tantos degraus com uma criança cheia de cocô no colo. Sem contar os apetrechos necessários para fazer a limpeza.

Talvez não seja obrigação dos restaurantes de ter fraldários. Os shoppings (aqui do Rio, pelo menos) contam com uma estrutura bem bacana para os pais com crianças pequenas. Há fraldários ótimos por aí. Com espaço para amamentação, alimentação e até banho dos pequenos.

Com os restaurantes, a situação é mais complicada. Nem todos contam com um espaço para a troca de fraldas. E quando têm, não costumam ser os mais adequados.

É quase uma questão de acessibilidade! Colocá-los em local de difícil acesso pode complicar muito a vida dos pais.

Isso sem falar no fato de estarem, em sua maioria, localizados dentro do banheiro feminino! Sei que mesmo que preguemos a ideia de pais mais participativos, essa questão ainda é delicada e a divisão das tarefas com as crianças ainda não é a mais equilibrada.

Mas o mundo está mudando e os formatos familiares também! Pais solteiros e homoafetivos são uma realidade . E ter os trocadores apenas nos banheiros femininos seria um transtorno para eles, não acham?

Por outro lado, quando um filho nasce, descobrimos que somos capazes de (quase) tudo, desenvolvemos habilidades incríveis e passamos, também, a abusar da cara-de-pau. Quem nunca trocou a fralda de um filho em um lugar bem inusitado?

Quando não há espaço adequado, rebolamos e conseguimos. Qualquer lugar é lugar! O que não pode é deixar a criança suja! Isso não dá!

Mas seria tão mais fácil se encontrássemos mais trocadores bacanas por aí...

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Salto de Desenvolvimento - será que estamos nele?

E não é que, ao que tudo indica, a Dani tinha razão? Manu parece mesmo estar vivendo um Salto de Desenvolvimento, como ela bem lembrou no meu último post.

Alguns sintomas são os mesmos que vemos aqui em casa. A baixinha ficou mais temperamental, mais chorona, querendo mais colo e dando (muito) mais trabalho para dormir.

Para quem não sabe, aqui vai um pouquinho sobre esse período:

“Saltos de desenvolvimento são aquisições de habilidades funcionais específicas que ocorrem em determinados períodos. O ritmo de desenvolvimento não é constante: há alguns períodos de desenvolvimento acelerado e outros onde há uma desaceleração.

Toda vez que seu bebê desenvolve uma nova habilidade, ele fica tão excitado e obcecado com a conquista que a quer praticar o tempo todo, inclusive durante o sono. Em outras palavras, um dos ‘efeitos colaterais’ desse trabalho todo que o cérebro dos bebês está fazendo é que eles não dormem tão bem quanto o fazem em períodos que não estão trabalhando em dominar uma nova habilidade. Eles podem até resistir às rotinas já estabelecidas.

No período que imediatamente antecede o chamado salto de desenvolvimento, o bebê repentinamente pode se sentir perdido no mundo, pois seus sistemas perceptivo e cognitivo mudaram, houve uma maturidade neurológica, mas não tempo hábil para adaptação às mudanças. Então o mundo lhe parece estranho, e o resultado da ansiedade gerada é geralmente desejar voltar para sua base, ao que já lhe é conhecido, ou seja, a mamãe! Em vista disso, é comum ficarem mais carentes, precisando de mais colo, e com frequência há também alterações em seu apetite e sono.” (Fonte: http://guiadobebe.uol.com.br/fases-de-crescimento-e-desenvolvimento-que-modificam-o-sono-do-bebe-e-da-crianca/)

Eles acostumam acontecer nos seguintes períodos:


Na noite em que escrevi o último post, Manu bateu o recorde mundial em birra para dormir. Vinha para o meu colo, fechava o olho, percebia que ia dormir, e abria o berreiro, esticando os bracinhos pedindo o pai. Marido pegava e o mesmo acontecia.

Ficamos nesse troca-troca por um longo e interminável período. Até que percebi que ela queria dormir no colo dos dois! Ao mesmo tempo!!! Gulosa ela!Como seu desejo seria impossível de ser atendido, deixei-a no colo do pai e fiquei atrás, olhando para ela, com nossos rostos quase colados, segurando sua mão e cantando!

Bingo! Ela queria estar pertinho, sentindo o cheirinho dos seus pais. Fofo, né?

Em segundos, apagou! De meia noite às oito e meia da manhã, ininterruptamente.

Depois disso, adotei uma tática que também tem evitado o choro:

Coloco-a no colo, com o rostinho no meu ombro, ligo o dvd da Galinha Pintadinha e fico ali, curtindo o chamego e fazendo cafuné. O processo é lento e haja amor (e saco!) para assistir duas, quiçá três vezes a turma da galinha azul.

Mas o resultado compensa! Prefiro passar o resto da semana cantando “Foi na loja do mestre André que eu comprei um pifarito” a ficar horas sem fim acalmando um choro muito mais desgastante.

E o segredo é a paciência. Com calma e serenidade, vamos driblando essas pequenas adversidades pelas quais cruzamos.

Além do mais, se realmente for o salto, em breve ele passará e trará grandes novidades!

Ou será que já está passando? Afinal, hoje, Manu desandou a conversar. Muito, mas muito, mais que antes.

Os dadadas começaram cedo e ainda não pararam. E a mãe aqui está louca de ansiedade para ouvi-la falar suas primeiras palavras!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

É Birra?


As coisas andam bastante corridas por aqui.

Como sabem, passamos uma semana na casa dos meus pais. Como eu amo vê-la com os avós! Ela curte tanto e se sente em casa. Não estranha nada e se esbalda! É uma delícia.

Eles são apaixonados por ela. Todos os quatro avós são. E é algo muito bonito de se ver. Meu pai chora de saudades dela. Emociona-se ao vê-la realizar suas pequenas conquistas. E eu amo ver isso.

Falo sempre da minha mãe, mas meu pai é um super avô. Um avô que não tive. Faz de tudo por ela. Raciocina como se sua neta fosse, na verdade, sua filha. Abastece a geladeira pensando nela. E por ela, não há o que ele não faça. Sempre dá um jeito de passar aqui em casa durante a semana para matar a saudade, que ele garante que dói! Não há como não morrer de amor por ele.

E com a volta para casa, depois de tantos mimos, Manu está muito esperta e... birrenta. Especialmente para dormir. Torce, retorce. Parece uma minhoca enlouquecida. Resmunga, esbraveja. Faz malcriação de verdade.

Não é todo dia, mas é frequente.

Não estou culpando meus pais. De forma alguma. Penso que quando tem mais gente, ela sempre tem atenção e quando estamos sós, ela sente a diferença.

Ou não. Sei lá.

Porque, honestamente, eu mesma tenho uma dificuldade enorme em deixa-la sozinha. Ela nunca foi o bebê que ficava se entretendo sozinho no berço. Ela gosta de gente. De agito. E, com isso, nunca está sozinha, nem parada. Estamos sempre fazendo companhia. Brincando, farreando, dando carinho.

E eu me questiono muito sobre sempre estarmos por perto. Agora está ainda mais difícil. Pois, levada do jeito que é, engatinhando rápido do jeito que está, como deixa-la sozinha? Impossível.

Em dez segundos chega à cozinha. Ontem, tentou ficar em pé na mesa da sala e adora mexer no que não pode.

Por mim, não há nenhum problema nisso. Amo estar com ela integralmente. Dedicar-me a ela é o maior prazer da minha vida. Mas a comida precisa ser feita, a roupa lavada...Não dá para nos alimentarmos de luz nem vivermos pelados por aí, né não???

O X da questão está na birra. Falo que não, dou bronca e faço cara feia. Acredito que mesmo ela não mudando o comportamento imediatamente, de alguma forma ela entende que aquilo não é legal e que está sendo repreendida. Se compreende quando pedimos beijo, tchau ou palminhas, por que não entender um NÃO?

Por outro lado, meu denguinho está mais sorridente que nunca, mais beijoqueira que nunca, mais carinhosa que nunca. Esse lado gostoso dela é o que predomina e sinto que não posso fraquejar e permitir que esse seu comportamento inadequado evolua.

Medo que daqui a uns anos ela se jogue no chão para fazer pirraça! Muito medo!

Alguma Supernanny por aqui?


sábado, 11 de maio de 2013

Às Minhas Mulheres


Quando o assunto é a minha família, tenho a consciência de que sou muito repetitiva. Poderia escrever sobre isso todos os dias e não me cansaria de elogiá-los.

Sei que sou privilegiada, abençoada pelos pais e irmã que tenho. Com nossas imperfeições, nos encaixamos de uma forma única, especial e harmônica. Somos todos essenciais e não seríamos completos se faltasse um. Fato.

Mas, amanhã é o nosso dia, então, a homenagem de hoje é delas: minha mãe e minha irmã.



Minha mãe é um tipo raro. Garanto. Não se acha alguém como ela com facilidade. Aonde chega, se destaca. Brilha. E brilha tanto que, melhor que ofuscar, ilumina quem está a sua volta. E não poderia ser diferente para uma mulher com tamanha generosidade.

Com uma mistura infalível de amor, praticidade e sensibilidade (percepção), ela foge, ainda bem!, ao estereotipo de mãe chorona, medrosa, culpada.

Nunca foi a mãe que chorava nas festas de escola. Ela era aquela ao redor de quem se formava uma roda para ensinar as crianças a dançar. Não guardou nossos dentes, mas fez com que nunca esquecêssemos dos momentos divertidíssimos na hora de tirá-los e arremessá-los nos telhados fazendo pedidos mirabolantes.

Aliás, são tantos os bons momentos registrados! São tantas histórias. Tanta cumplicidade...

Para ela, basta menos de um olhar meu ou da minha irmã para saber exatamente o que sentimos. É no tom de voz, no jeito de colocar a chave na porta, no jeito de andar que ela percebe se está tudo certo conosco. Ou mais! Ela consegue chegar exatamente no que nos tormenta, dando-nos confiança para nos abrirmos, estendendo-nos a mão e SEMPRE nos guiando em direção à solução e à felicidade.

Seu amor sempre foi tão intenso, tão inteiro que nunca eu ou a minha irmã nos questionamos sobre quem ela amava mais. Nunca disputamos. Temos a certeza de que para ela não há diferença. Ela sempre se doa na proporção das nossas necessidades. Sem precisar ser solicitada ou cobrada. Sabemos que ela está sempre conosco.

Criou-nos de uma forma em que nunca houve disputa ou ciúmes entre nós. Sempre sentimos seu amor e confiamos nele.

Ensinou-nos, também, a respeitar a todos, INDEPENDENTE de rótulos. E, principalmente, ensinou-nos a exigirmos respeito. A expormos nossas opiniões e sustenta-las quando certas daquilo, sem baixarmos a cabeça por medo ou intimidação.

Ensinou-nos a sermos humildes e a ceder quando necessário. Ensinou-nos a ser e a não parecer. A conquistarmos nossos objetivos com serenidade, cautela, inteligência. Sem precisar gritar ou passar por cima de ninguém.

Ensinou-nos a nos amarmos acima de tudo e a JAMAIS sentirmos pena de nós mesmas. Ensinou-nos a sermos fortes, persistentes e a viver sorrindo.

E o sorriso é a marca registrada da minha mãe. Há marca melhor nessa vida? Eu tenho um orgulho imenso em vê-la dando conta de tudo sem reclamar, com alegria e disposição de dar inveja. Quando a coisa está feia, uma boa música e uma gargalhada gostosa espantam os problemas para bem longe.

Lamentar, definitivamente, não combina com ela! Corajosa, ela encara qualquer problema com total habilidade.

Eu tenho uma mãe que no primeiro mês de vida da minha filha ficou ao meu lado, me dando força, coragem e sabedoria. Segurando minha mão nas horas em que tive a certeza de que cairia bem fundo. Mas seu amor não permitiu.

Acordou TODAS as madrugadas, em TODAS as mamadas para apoiar-me e amenizar as noites mal dormidas. Acordávamos a cada duas horas cheias de alegria. Ríamos juntas de nossas olheiras e de nossos cansaços.

Da minha mãe, carrego a maior herança que alguém pode receber: a alegria de viver.

E é por isso que criou filhas tão unidas! Ela soube nos guiar no caminho do amor, da união e da felicidade.

Minha irmã e eu nos amamos e criaremos nossas princesas rezando a cartilha daquela que é nosso chão. De peito aberto e com sorriso no rosto para encarar as dificuldades que virão. Sem ladainhas.

Para ficar ainda mais especial, este é o primeiro ano em que todas nós comemoramos a data. Minha irmã, à espera da Ciça (minha sobrinha, afilhada e filha mais nova!), celebrará seu primeiro dia das mães. Com certeza, ela será das melhores e transmitirá à mais nova princesa as suas infinitas virtudes.

Amo as mães da minha vida. E sou grata a Deus por tê-las como minhas melhores amigas. Minhas cúmplices!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Meio quilo, oba!


Apesar da saudade hipergigante do marido, esta semana na casa da minha mãe tem sido bem bacana. E acelerada como nós da família Barbosa. Mal sobram cinco minutinhos para parar em frente ao computador e ver as novidades.

Muita rua, muito banho de sol, muitas brincadeiras, muita bagunça. E muito dengo, claro! A gordinha tem dormido no meio dos meus pais, que passam a noite babando a neta. E eu aproveito para dormir a noite toda no meu antigo quarto. No escurinho, no silêncio!


Ontem, fomos à pediatra e, para minha alegria, vimos que a princesa engordou meio quilo e cresceu um centímetro. Está saudável e se desenvolvendo super bem.

Conversamos bastante sobre alimentação e, mais uma vez, ratifiquei minha ideia (e do marido) de sermos bastante rigorosos com o que oferecemos a ela. Enquanto ela aceitar bem as frutas, estas serão seus doces, suas sobremesas. Tudo o mais natural possível. Pelo menos enquanto nós formos os provedores exclusivos de sua alimentação, assim será!

No mais, o papo sobre os dentinhos também foi bem legal. Tudo indica que tem mais alguns vindo por aí. Para isso, ela indicou Camomilina C, caso ela fique muito incomodada. Perguntamos sobre o Nene Dent, mas ela disse preferir o outro.

Espero que os próximos dentinhos venham como os dois primeiros: sem muitos transtornos. A perda de apetite foi curta e não a impediu de se desenvolver adequadamente. Estou na torcida.

Amanhã, marido chega e voltamos para casa e para nossa rotina. Manu, com certeza, sentirá falta desses dias. E meus pais...ah esses já estão sentindo falta só de pensar!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Mãe Bacana

Hoje, a Lei de Murphy reinou por aqui.
11 horas ininterruptas sem luz - obrigada Light!
Por isso, apenas agora, passo por aqui para avisar que hoje estou no Blog Mãe Bacana, da Gisa, falando sobre a Maternidade e a Felicidade!
Passem por lá para ler.
E aproveitem para conhecer os outro ótimos posts que têm por lá!

sexta-feira, 3 de maio de 2013

A volta do apetite






Definitivamente, aqui em casa, aquela máxima de que “alegria de mãe é ver filho comer” é verdadeira!

Pelo menos, no momento em que estamos vivendo, é!

Como comentei aqui, Manu não engordou no mês passado e, por isso, deveríamos prestar mais atenção à dieta da minha modelete! Acontece que Lei de Murphy existe, é ingrata, e, justo agora, eu operei de emergência e seus dois dentinhos resolveram nascer. Com isso, a sua vontade de comer escafedeu-se!

Até então, a gordinha era boa de boca e a justificativa para o peso era o excesso de atividade e adaptação às novas comidinhas. Mas, nesse mês, alimentá-la foi tarefa difícil. Não queria mamadeira, comida nem fruta. No máximo, uma aguinha para refrescar e fazer lambança.

Com o fim do meu repouso e o nascimento, de fato, dos dois dentinhos, parece que o apetite da gordinha resolveu voltar. Há uns dois dias, ela já vinha dando sinais de melhora. Mas hoje, já posso comemorar, porque tudo mudou!

Para começar, ela dormiu cedo e, mesmo assim, dormiu a noite toda. Quando acordou, cheia de fome, tomou seu leite com vontade.

Depois de um tempo, meio duvidosa, resolvi oferecer um pouco de abacate, cujo bom teor calórico poderia nos ajudar com os quilinhos da baixinha. E ela aceitou! Fez cara estranha, mas mesmo assim comeu tudo.

Na hora do almoço, descrente de que ela comeria bem, fiz uma gororoba das boas! Havia sopinha no congelador (batata baroa, cenoura, nabo, chuchu, espinafre e músculo), a qual foi misturada com macarrão cabelinhos de anjo e feijão batido. Tudo no mesmo prato. E um PF! Para acompanhar, um suco de laranja lima.

Manu traçou tudo! Raspou o prato. Abria a boca pedindo mais, me fazia carinho e mandava beijos. Comeu super bem. E eu ganhei o dia. Adorei vê-la comer de novo com prazer. É tão bom.

Honestamente, nós não ficamos preocupados com seu peso. Nem nós nem a pediatra. Ela até pediu um exame de urina para descartar qualquer probleminha, e claro que o resultado veio perfeito, sem qualquer infecção. Sabíamos que a dicotomia excesso de atividade/adaptação à nova alimentação era a causadora da situação. E ela tinha muitas gordurinhas extras para queimar.

A (boa) alimentação dela é prioridade aqui em casa. Tentaremos, com naturalidade, fazê-la comer de uma forma bem saudável, evitando, ao máximo, besteiras desnecessárias. Sem radicalismo, mas com (muita) cautela.

Por isso, vê-la comendo bem no almoço e aceitando todas as frutas nos dá mais alegria. Continuaremos estimulando esse hábito para que ela cresça muito saudável!

Semana que vem tem pediatra e veremos, afinal, como foi o ganho de peso neste mês!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Os primeiros dentinhos


Depois de muitos dias de repouso, a vida está, aos poucos, voltando ao seu lugar. Minha mãe voltou para casa – para a felicidade do meu pai -, e eu estou, de novo, assumindo o meu posto de mãe! Como amo!

As coisas ainda estão em marcha lenta, cautelosas, pois ainda levará pelo menos um mês até tudo cicatrizar. Mas eu sou mãe, oras!, e não aguento ficar muito tempo longe da cria. A gente rebola, dá um jeito e põe a mão na massa. Ainda mais agora que o pior já passou.

Porém, semana que vem, estaremos sob as asas de minha mãe de novo. Mas agora, no território dela. Marido passará a semana inteira fora (nos matando de saudades!) e, por conta dos ainda necessários curativos, não poderei ficar sozinha em casa com a baixinha. Logo, iremos de mala e cuia para a casa dos meus pais, que passarão os dias se superando em mimar a Manu. Fato!

Enquanto isso, mesmo não podendo muito, estou amando cair de novo na bagunça com a princesa, que teve um desenvolvimento incrível no último mês! Tantas coisas incríveis têm acontecido com ela.
Manu consegue estar ainda mais ativa e muito falante, apesar de ainda não dobrar sílaba (não vejo a hora de ouvir mamãe ou papai!). E ao mesmo tempo em que ficar sentada, em pé ou engatinhando está lhe dando mais independência, por outro lado, sinto que ela está emocionalmente mais dependente, mais apegada. E pelo que leio e converso com a pediatra, é algo bem característico da idade dela, né?

Ainda na onda do desenvolvimento, esse feriado nos presenteou com dois fofíssimos dentinhos. Depois de uma semana ameaçando, cá estão eles do lado de fora, arranhando e fazendo doer ainda mais as deliciosas mordidas que Manu nos dá no nariz!

Infelizmente, não consegui nenhuma foto para postar aqui. A gordinha vive de boca aberta sorrindo, mas quando pedimos para mostrar os dentinhos, ela trava os lábios e não abre por nada!