quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Desfraldada!



Xente, tem uma mocinha linda e desfraldada nesta casa! #todascomemora!!!

Uhuuulll!

Sem grandes estresses, sem grandes problemas e sem seguir todas aquelas regras com as quais nos preocupamos desde a gravidez. Foi rápido, simples e indolor!

Então, senta que lá vem a história...

Manuzita, há poucos meses, ensaiou umas idas ao troninho. Nada muito sério, mas que acendeu o sinal de alerta na mãe aqui. Como, dias depois, o amor pelo dito cujo acabou, abortei a ideia e preferi deixar para começar todo o processo no início do ano.

Porém, por mais que eu queira tabelar nossa vida no excel, crianças são imprevisíveis e, de uma hora para outra, tudo mudou.

Depois de uma festinha infantil, Manu apareceu com manchas pelo corpo, que ficavam mais fortes próximo à fralda. Acreditando se tratar de uma alergia, a pediatra pediu que a deixássemos o maior tempo possível de calcinha.

Na hora, meu coração partiu. Fiquei tensa e preocupada, sem saber se ela estava realmente pronta pra isso. Mas, sem opção, respirei fundo e fui. Num primeiro momento, não sabia ao certo onde isso ia dar. Se seria, ou não, um desfralde oficial. Deixei, mais uma vez, meu coração me guiar.

E assim foi: dia 21/11, conversei com ela e expliquei que, por conta do vermelhinho no corpo, ela ia tentar fazer xixi no penico. Que, caso escapulisse, eu não brigaria e que ela ficasse tranquila, que tudo ia dar certo.

Pouco depois, Manu estava bem irritada. Resmungava por tudo, só queria colo e, sem segurar, fez seu primeiro xixi no chão.

Já esperando por aquilo, beijei, abracei e tratei de limpar tudo: chão e criança!

Como ela estava nervosa, coloquei-a para dormir. No meio do soninho, veio o auge do estresse: minha filha acordou chorando muito, pedindo a fralda. Não queria fazer no penico de jeito nenhum. Chorou, se descabelou, deitou no chão e até soltou, à la Fernanda Montenegro, um "me salva, mamãe, por favor".

Não houve psicologia infantil que a convencesse sentar no troninho. Mas houve muito muito muito amor para ajudar minha princesa a passar por aquele momento difícil.

Então, perguntei se ela queria colocar a calcinha de volta. Ela disse que sim. Abraçada em mim, pediu para ir pra minha cama. Mesmo sabendo o que ia acontecer ali, coloquei.

Sentou no meu lençol limpinho e fez todo o - muito - xixi ali. Com um sorriso envergonhado, me pediu desculpas.

Beijei muito minha baixinha. Disse que não tinha que pedir desculpas de nada e que eu tinha certeza que, na hora certa, ela ia usar seu troninho. Lembrei-a de que estou sempre ao seu lado e que toda essa fase difícil ia passar.

Meu povo, eu fiquei com o coração despedaçado. Sabemos o quão delicado é o desfralde, imagina compulsório! Visualizem uma mãe arrasada: era eu!

Logo, eu estava determinada a fazê-la vencer. Coloquei o penico na sala e fomos até lá. Peguei um álbum de fotos e disse que ele só poderia ser visto com ela sentada no peniquinho. Ela ficou ressabiada, mas foi.

Pouquinho depois, tocava a musiquinha do xixi (sim! o penico dela toca uma musiquinha toda vez que é usado com sucesso).

Comemoramos, nos abraçamos, dançamos! Celebramos muito aquele momento que, convenhamos, só quem é mãe (e pai) entendem. Nunca, na vida, imaginei ficar tão feliz por conta de um simples xixi.

E foi impressionante como ela relaxou depois daquilo. Toda a irritação foi embora e ela ficou muito orgulhosa de ter conseguido.

Naquele dia, dali em diante, não houve qualquer vazamento.

Na hora de dormir, optamos por fralda de pano. Meu bem, vem cá, o que é a fralda de pano? Tem que ter mestrado em origami pra dobrar aquilo seguindo as instruções da caixa. Marido e eu quebramos a cabeça e, ainda assim, não encontramos o jeito certo. Orgulho das gerações antigas!

Já dormi pedindo PELAMORDEDEUS, rezando mil Ave-Marias, para que não molhasse tudo à noite. O problema não era o xixi. O problema não era limpar. Mas imagina ter de tirar e dobrar tudo de novo? Se acordada foi impossível, imagina com sono. Quantas vezes eu teria que fazer aquilo?

Mas oração de mãe não falha, povo! E Manu amanheceu sequíssima. A moçoila acordou e foi logo fazer seu xixi matinal com o pai. Igual gente grande!!!

E assim foi! Neste dia ainda houve uns escapes. Mas, todas as vezes que perguntávamos, ela aceitava ir. Só vazou quando, por algum motivo, ficamos mais tempo sem perguntar.

Nesta noite, corri o risco, e coloquei a calcinha. Marido achou que eu pirei, que ela ia fazer várias vezes a noite e que não daria certo. Mas eu resolvi assumir o risco. Não queria colocar a fralda descartável e vê-la ainda mais vermelha. Sem contar que detestei a fralda de pano (que me desculpem as ambientalistas!) e me causava pânico ter que passar a noite fazendo dobradura. Acreditei na minha filha, na minha paciência, e paguei pra ver.

Antes de dormir e durante a madrugada, levei-a ao penico.Pimba: mais um dia de calcinha limpa.

Depois disso, gente, dá pra contar em uma mão quantos escapes aconteceram. E, na segunda-feira seguinte, já foram todos os xixis E cocôs no lugar certo.

Vale dizer que ela segurou o cocô por dois dias. Não pressionei e, quando não deu mais pra segurar, ela aceitou fazer direitinho. Sentei no chão com ela, e segurei suas mãos. Conversa vai, conversa vem e pronto! Problema resolvido!

Na terça-feira, ela tinha consulta com uma alergista. Seria a primeira vez que ela sairia de casa sem fralda.

No consultório, descobrimos que não era alergia, gente!, era virose ! Mas estávamos no quinto dia de sucesso e não havia motivo pra retroceder.

Passamos o dia no shopping. Eu, ela e minha mãe. Encontrei uma tábua de vaso portátil e resolvi todos os nossos problemas com banheiros públicos.

Para mim, ali foi decretado o desfralde oficial! Já estava há mais de 48 horas sem deixar nada escapar e aceitou, com tranquilidade, fazer xixi na rua.

Na quarta-feira, ela voltou à escola com um kit para eventuais surpresas. De novo, não deu qualquer trabalho...

Sendo assim, contrariando algumas regras dos desfralde, eu tenho uma filha de calcinha! De dia AND de noite! De uma vez só!!!

Para ser bem sincera, eu acho que alguns fatores contribuíram para um desfralde rápido e tranquilo.

Em primeiro lugar: Manu! Ela foi a grande responsável pelo sucesso. Acredito que ela estava 100% pronta pra esse processo e me ajudou muito mais do que foi ajudada.

Depois, acredito que ter ficado muitos dias seguidos dentro de casa favoreceu. Ela começou na sexta de manhã e só pôs os pés na rua na terça-feira. Foi um intensivão comigo e, no final de semana, também com o pai. Acredito que tenha feito ela criar confiança mais rápido.

E, por último, a minha calma. Independente do que acontecesse, eu estava disposta a ajudá-la. Compreendi suas dificuldades e passei segurança e tranquilidade pra ela. 

Minha baixinha deu mais um passo nesta vida! Cresceu mais um pouco e, de novo, me fez transbordar de alegria.



quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Quem sabe amanhã?

Terça-Feira.

6:40. Acordo. Preparo o uniforme da filha. Agora, a mamadeira. 

Tentativa 1 de acordá-la.

Tentativa 2.

Tentativa 3.

7:00. Resmungando, abre os olhos e toma seu leite.

Não quer levantar. Diz:

- Não quero ir pra rua! Não quero ver Papai Noel!

Entendo. Sinal de que o ano está voando. Explico que não verá o bom velhinho. 

7:10. Coloco a filha no banho. A hora passando. Já estamos atrasadas.

Visto seu uniforme. Penteio seu cabelo. Está pronta. E linda. Muito linda, é claro!

Ajudo marido a arrumar sua roupa. Manuela acha a caixa de massinha. Mexe. Eu digo não.

Correndo, tomo um copo de leite, visto minha roupa. Disfarço a cara de sono e parto pra rua.

7:40. No colo, levo Manu pra creche. Na esquina, coloco no chão. Resmunga pra entrar. Hoje, não quer a tia Tati. Quer a tia Sarah. Ela entra. Eu saio.

8:00. Em casa, tomo banho. Correndo. De saída, de novo.

Ônibus Lotado. Calor.

9:30. Centro da cidade. Saara. Aquele calor duzinferno. Ajudando marido a resolver um problema.

Ônibus vazio. Mais calor.

Hortifruti. Frutas, legumes, verduras e, de novo, mais calor.

11:00. Casa. Umbigo no fogão. Mini tortilhas de legumes. Arroz integral. Frango grelh... Ops! Não dá mais tempo.

11:50. Hora de buscar a Manu. Suada. Descabelada.

Filha faz cocô. Banho. Mamadeira. Soninho.

Lavo a louça. Termino a comida. Mais louça na pia.

14:00. Hora de acordar a filha. 

Lanche. Suco de laranja e dois biscoitos integrais com requeijão.

16:00. Arrumo pra natação. Filha nadando. Eu, resolvendo problemas na creche.

Casa. Manu sem fralda. Xixi no chão. Banho rápido.

18:15. Janta. Filha resmunga. Eu insisto. Raspa o prato.

Manu suja. Mesinha suja. Chão sujo. Cozinha imunda.

Filha chora. Quer colo. Pode ser o calor.

Banho. Pijama.

19:30. Deitamos. Conto uma história. Não quer dormir. Quer Peppa.

Ih! Esqueci de almoçar. De novo.

20:30. Marido chega. Lanchamos.

22:00. Deitamos. Manu mama. Dormimos.

02:00. Acordo. Perco o sono.

Lembro da cozinha. Da minha sobrancelha por fazer. Da unha quebrada. Dos livros que tenho pra ler. Dos projetos pra tocar.

Melhor tentar dormir. Quem sabe amanhã?







quinta-feira, 30 de outubro de 2014

A Creche. A Comida. O Vilão.

Gosto muito da escolinha da Manu. Boas instalações, boas atividades e bons profissionais. Sua tia é maravilhosa: competente e muito carinhosa com os pequenos. Manuela a ama de paixão. E, claro!, eu também! Afinal, quem nunca ouviu aquele ditado: quem a boca do meu filho beija a minha adoça?

Se faz bem a ela, faz bem a mim! Simples assim!

É palpável o quanto ela aprendeu nestes 10 meses de creche. E eu sou imensamente grata por isso. À professora e às auxiliares. Elas são responsáveis diretas por todo esse crescimento.

Ontem, porém, enquanto dava uma fuçada no facebook da instituição, deparei-me com uma foto que, instantaneamente, ligou meu botão de alerta!

Um show de mágica de ninguém menos que Ronald McDonald! Em carne, osso, cabelo vermelho e muita caloria!

Não. Não. Não. E não. Definitivamente, não ornou!

Já lutamos tanto, diariamente, para manter uma alimentação saudável. Já lutamos contra tantos empecilhos (comerciais de tv, personagens nas embalagens, etc etc etc) que insistem em achar que porcaria é comida de criança e até a escola vai jogar contra? 

Pode isso, Arnaldo?

Não sou radical, eu confesso. Na verdade, apesar de lhe oferecer uma alimentação bastante saudável, sou mais permissiva do que deveria gostaria.

Mas me “dou ao trabalho” – ops! Desde quando cuidar de quem amamos é trabalho? - de aprender, de buscar receitas novas, que sejam nutritivas e saborosas. Cuido com tanto carinho das coisas que minha filha come e eu e meu marido nos esforçamos para mudar os nossos hábitos e lhe dar, também, bons exemplos. Estou sempre com o umbigo no fogão para, sem motivo algum, a escola ceder à pressão e, mesmo que nas entrelinhas, estimular o consumo de tanta porcaria?

Assim não dá!

Há poucos meses, na reunião trimestral, a nutricionista da escola bateu fervorosamente na necessidade de cuidarmos de perto do que as crianças ingerem. Obesidade infantil, crianças com colesterol elevado, pressão alta... Tudo isso foi discutido e explicado por ela, nos dando a entender que ali esse assunto era, também, tratado com a devida seriedade.

De alguma forma, levando o personagem às suas instalações, ela está legitimando o consumo daqueles sanduíches, dos refrigerantes e de todas as porcarias que a indústria tenta, a todo custo, nos enfiar goela abaixo. Afinal, todas as informações que permeiam o universo escolar são de extrema relevância na construção de uma criança.

Definitivamente, não curti. E a escola perdeu alguns pontos comigo.

Será que estou tão errada assim? É muita tempestade num copo d’água?

Até quando vamos tratar a alimentação infantil com tanta irresponsabilidade?








sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Festa da Democracia? Ops! Que Festa?

Domingo é dia de eleição e eu dou graças a Deus por minha filha ter apenas dois anos e ainda não compreender todo este circo nonsense.

Há muitos anos, eu era uma pessoa que curtia política. Que acreditava no poder do voto e, principalmente, no poder de transformação do homem. Acreditava que a massa unida era capaz de coisas inimagináveis e tinha certeza de que, um dia, ainda veria um mundo melhor.

Mas isso, infelizmente, ficou lá atrás, junto com a Patricia adolescente e menor de idade. Hoje, devo assumir, tenho uma grande dificuldade em lidar com tudo isso.

Ainda acredito no homem. Não em todos... de repente, em alguns. Ainda acredito no amor como arma de transformação. Acredito na boa vontade. Na solidariedade. No respeito e no bom senso. 

Mas, não. Eu não acredito na política. Naqueles homens e mulheres capazes de tudo para conseguir um voto. Naquelas pessoas que mais parecem lobos em pele de cordeiros. Que sorriem falso, abraçam o trabalhador e a dona de casa, prometendo-lhes o imprometível.

Nojo e medo definem.

Como cidadã, me informo e tento - quase em vão - escolher com sabedoria aqueles que me representarão no poder. No entanto, com os dois pés atrás, me causa um imenso desconforto ter de apertar o tal do CONFIRMA e optar entre o sujo e o mal lavado. É de doer o coração - e o estômago!

Toda essa encenação política vai além da minha compreensão. Toda essa militância carregada de ódio simplesmente não entra na minha cabeça. É ou não é uma democracia? Temos, ou não, o direito de escolher em quem votaremos?

Pra que tudo isso? Pra que tanta ofensa? 

Meu facebook, por exemplo, virou um cenário de guerra. Ainda bem que minha filha não sabe ler! Imagina ter de explicá-la tanta barbaridade? Tanta discórdia em nome de - acreditem! - um bem comum? Perde-se o respeito por motivos tão simples. Esquerda Caviar, Direita Coxinha, Comunistas, Reacionários, Ditadores, Fascistas, Tiranos, Burros, Idiotas, Imbecis... rótulos e xingamentos que parecem não ter fim.

Como explicá-la a imundice na qual a cidade se transforma com o aval daqueles que têm o dever de mantê-la limpa? Como explicá-la que o Choque de Ordem exige a retirada de todos os outdoors das ruas por conta da poluição visual e permite que o rosto de candidatos estejam estampados em todos os muros da cidade, quiçá do país?

Como explicá-la a distribuição de santinhos - que serão jogados NO CHÃO - mesmo sendo proibidos no dia da eleição?

Como explicar bares lotados e tanta gente bêbada? Motoristas cometendo barbaridades no trânsito, dirigindo com ódio?

Como explicar que todas aquelas promessas serão transformadas em fortunas desviadas? Em obras inacabadas? Em escândalos de corrupção? Em políticos ricos e população pobre? Tantas e tantas e tantas perguntas e nenhuma resposta.

Eu juro que não entendo o por quê de tudo isso. Difícil de digerir.

A minha parte mais ativa, acredito, eu faço no dia a dia. Agindo com respeito ao próximo e ao meu país. Tentando ser uma cidadã digna e, principalmente, ensinando minha filha a ser diferente de tudo isso que se vê por aí.

Torço muito para que as gerações futuras sejam diferentes. Que não percam a esperança e o sonho de mudar. Que elas realmente priorizem o amor e o bem, e que a dificuldade de escolher entre dois ou mais candidatos seja pela competência e honestidade de cada um, e não o contrário.

Torço pra que nossos filhos, quando forem às urnas, possam, de fato, festejar a democracia! Porque eu, Pátria Amada, estou quase jogando o chapéu...

Imagem retirada do site
http://comunidadetribunalivre.blogspot.com.br/2014/08/poluicao-visual-eleicao-2014.html

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O Medo e a Porca



Manuzita é medrosa. Do tipo cagona mesmo, que se encasqueta com bicho de pelúcia! Animais, em geral, lhe causam aflição e, a todo momento, repete:

- Eu mooorre de medo de cachorro!

Há poucas semanas, fomos à Fazendinha. Família reunida - papai, mamãe, dindinha, prima e avós - para curtir uma manhã rural.

Foi só sair do carro para percebermos qual seria o clima do passeio. Foi só dar de cara com um boi, pra avisar:

- Não quero ir no boi, não! Bem longe! Bem longe!

A partir daí, a criança não queria mais por os pés no chão. De jeito nenhum nenhum nenhum.

Enquanto a prima, onze meses mais nova, corria atrás da galinha, Manuela corria DA galinha.

Não tinha bicho que a agradasse. Podia ser um pintinho fofo, um pato, um coelhinho inofensivo. Não importava - se era bicho, ela queria distância.

Essa é minha filha! E eu não tenho qualquer moral e autoridade pra criticá-la. O medo - principalmente de bichos - está no DNA.

Eis que semana passada, fomos à festinha de uma amiga da escola. O tema não poderia ser melhor: Peppa!

Manu ama a Peppa. Não teve Galinha Pintadinha. Não teve Backyardigans. Minha baixinha se apaixonou perdidamente pela porca.

Brincando, pulando, apontando pros personagens, ela estava completamente integrada à festa. Até que em um momento, no microfone, um cidadão anunciou a chegada da ilustre porquinha. 

Ponto alto da festa!

Crianças no colo, olhando para uma espécie de cabine, esperando ansiosamente a Peppa.

Cá com meus botões, pensei: "isso não tem a menor chance de dar certo! conheço meu eleitorado!".

Mantendo uma distância justa da tal cabine, expliquei que a Peppa estava chegando para brincar e lanchar com os amiguinhos. Que ela era boazinha e amiga das crianças. Pedi para que ela chamasse por ela:

- Peeeeppa, vem loooogo! Veeeem Peeeeeppa!

Manuzita ficando ansiosa, e eu, apreensiva.

As luzes da cabine começaram a piscar. O momento estava chegando. Crianças eufóricas. E o mocinho animador, finalmente, grita:

- Vem, Peppa Pig.

...

...

...

Sério! Manuela se transformou. E eu posso jurar que o que ela viu sair daquela porta não foi nenhuma porquinha tagarela - só pode ter sido o Jack Estripador de mãos dados com o Fred Krueger!

Em pânico, ela agarrava meu pescoço. E o que antes era um "vem, peppa!", se transformou num desesperado "vai embora, Peeeppa! Sai daqui, Peeeeppa! ".

E a péssima mãe aqui acalmava a filha quando a minha gargalhada dava trégua!

Gente! A situação foi tão bizarra, que tivemos de ir embora antes mesmo do parabéns. Manu não podia ver a bicha, mesmo que longe, que ela entrava em parafuso. Achei, inclusive, que tinha acabado o amor.

Que nada!

No dia seguinte, acordou falando sobre a Peppona enoooorme da festa da amiga.

Essa porquinha chata está me rendendo bons e inesquecíveis momentos!



A PORCA!



sexta-feira, 17 de outubro de 2014

We're Back, Baby!

Ihhhh, gente! Há quanto tempo não passo por aqui para contar as novidades, né?. A correria do dia foi dificultando tudo e este meu cantinho tão amado foi ficando de lado.

Por diversas vezes, abri o blogger, ensaiei algumas palavras e, no meio do caminho, desisti. Afinal, tanta coisa aconteceu desde o carnaval, que eu não sabia nem por onde começar.

Mas escrever é um vício, uma cachaça das brabas – e das boas! Pra quem gosta, ficar longe das letras é difícil pra chuchu.

Então, hoje estou aqui. Tentando recomeçar a conversa, retomando meu amor antigo. Falando sobre a minha maior paixão, que é a maternidade.

Nesses sete meses, Manu deu um trabalhinho duzinfernu com a história do peso. Foi diminuindo, diminuindo até beirar a desnutrição.

Visualizem uma mãe em desespero: pois bem! Era eu!

Quanto menos comia, mais doente ficava. Tinha uma virose lá no Acre, numa tribo indígena, e ela já pegava aqui. Fiquei quase um mês seguido sem dormir direito. Pior que puerpério! A pobrezinha se agarrava no meu pescoço a noite inteira e não deixava eu me mover. Se eu ameaçasse virar para o lado, o chororô começava.

Juro! Achei que ia pifar! Que ia dar bode por aqui! Se não fosse pelo sono, seria pelo cansaço ou pela coluna.

Mas passou! Mudamos de pediatra e fomos tratando tudo com calma e dedicação.

Não tem jeito: ela não é olhuda nem comilona! O mais importante é que tem seguido um padrão na alimentação e a consequência disso foi a volta à curva do peso ideal e uma queda na quantidade de viroses. Todas comemora!

A moçoila está super adaptada à creche e é uma bela de uma tagarela. Fala até dormindo a criança.

Minha fofoqueirinha, quando volta da escola, me passa um relatório de tudo que aconteceu por lá e tem umas tiradas magníficas que me fazem morrer de amor – e de rir!

Agora estamos ensaiando um desfralde. Já usou algumas vezes o penico, apesar de manter uma relação de amor e ódio com ele. Tem dias que quer usar e tem dias que quer distância.
Com o calor chegando, vamos intensificar bastante esse processo.

Ontem, quando chegou da natação, deixei-a só de calcinha para dar seu lanche.

- Filha, vou te deixar sem fralda por um tempo, tá? Você está com uma calcinha de mocinha. Vou deixar seu penico aqui, bem pertinho de nós, se você quiser fazer xixi ou cocô, me avisa? Pode ser?

- Pode, mamãe!

Cinco minutos depois, ela levantou a tampinha do penico, tirou a calcinha e sentou.

- Filha, vai fazer xixi?

- Vai!

A mãe aqui toda orgulhosa e comemorando um desfralde sem qualquer estresse.

HA...HA...HA....

Ledo engano. Eu olhava pro penico e nada! Nadica!

- Filha, vai fazer?

- Vai!

E nada! Conversa vai, conversa vem e nada! Nem uma gota pra contar história.

- Filha, quer sair daí?

- Quero! Vou fechar a tampa do meu penico! Quero sentar na tampa! De calcinha! Pra ver a Peppa ( Ahhh, essa porca! Ela merece um post à parte!).

Levantou sua calcinha e sentou. Como não tinha Peppa, foi brincar de qualquer outra coisa.

Tempos depois, enquanto ela bebia água na cozinha, percebo uma água brotando no chão, formando uma imensa poça.

Manuela, toda faceira, diz:

- Mamãe, olha o xixi da Manu! Avisei pra mamãe! Vivaaa! Parabéns pra Manu!!!
=/


Certeza de que este foi o primeiro de muuuitos xixis no chão. Sem problemas! Com calma e paciência, a gente chega lá!

*****

E por hoje é isso! Só um esquentar de turbinas!


segunda-feira, 10 de março de 2014

Um Carnaval de Virose

Feliz ano novo, meu povo! Será que, enfim, este ano começa?

Por aqui, aconteceram tantas coisas que eu não sei nem por onde começar.

Na última vez que escrevi, contei sobre os exames - que graças a Deus não apontaram nada - e a falta de apetite habitué da Manuela, não foi?

Pois então, no dia seguinte, depois de chegar toda serelepe à creche, meu telefone toca comunicando uma febre de 38°C da baixinha.

Temperatura estranha, uma vez que ela não apresentava qualquer sintoma. Nenhunzinho mesmo, a não ser a falta de apetite que, convenhamos, não é nenhuma novidade nesta humilde residência.

Dei banho, antitérmico e esperei para ver o que acontecia. Liguei para a pediatra que me orientou esperar alguns dias até a virose passar.

1, 2, 3, 4, 5 dias de febre! Cinco dias sem qualquer fome. Cinco dias sem comer. Cinco dias aceitando apenas mamadeira.

Não sou de perturbar pediatra. Minha mãe trabalha em pediatria e as médicas-amigas costumam colaborar nas pequenas coisas do dia a dia. Mas desta vez, não podia evitar: ver minha filha amuada, sem comer e emagrecendo não estava me agradando em nada.

Liguei para o consultório e marquei consulta para o dia seguinte. Na parte da tarde, falei diretamente com a doutora. Ela me disse que teria de desmarcar as consultas do dia seguinte, pois estava com um paciente (parente dela) na UTI e não poderia atender às consultas. Para finalizar, disse que se eu estava tão agoniada que era melhor que eu me dirigisse à emergência do plano para tirar qualquer dúvida.

Não gostei e duas horas depois, uma pediatra do pronto-atendimento examinava Manu. Depois de questionar o porquê da pediatra não tê-la examinado e de fazer 1.4578.157.5878 perguntas sobre o peso da minha filha, veio o diagnóstico: virose. Espere mais uns dias que vai passar. Lave o nariz com soro, faça nebulização, continue dando o fitoterápico para a tosse que vai passar.

E assim Manu completou 8 dias de febre! OITODIASDEFEBRE! Não preciso nem dizer que foram, também, 8 dias sem comer.

Passei uma noite em claro, chorando, me sentindo a pior das criaturas. Manuela emagrecendo, enfraquecida e nada da febre ir embora.

Desesperada, liguei pra minha mãe e pedi o contato da pediatra em quem ela confia bastante. Naquele dia, ela não poderia me atender, mas na manhã seguinte abriu seu consultório apenas para ver minha filha.

Bingo!

Quero deixar bem claro que não quero mimo de pediatra. Não quero que ela fique à minha disposição para eu telefoná-la a qualquer hora do dia para falar sobre a cor do cocô ou perguntar se pode colocar batata baroa na sopa. Longe de mim! Mas eu quero alguém que compreenda que minha filha tem apenas 1 ano e meio e que a saúde dela não é brincadeira. Principalmente para mim, a mãe dela!

Manu estava afogada em tanto catarro, prestes a desenvolver uma otite. Seu pulmão estava limpo, mas aquela catarrância não passaria da noite pro dia. 

Não teve jeito. Ela prescreveu alguns remédios, dentre os quais um antibiótico.

Falei muito sobre o quão difícil é fazê-la comer. Ela me tranquilizou bastante, apesar de constatar seu baixo peso. Disse que, primeiro, veria a questão da sua saúde e, uma vez curada, ela partiria pro peso. Manu não comeu porque passou 8 dias com o estômago cheio de meleca.

Depois de 24 horas de remédio, minha baixinha já era outra criança. Disposta, sorridente e - acreditem! - esfoemeada.

Tá...

Esfomeada é um exagero. Mas saiu do jejum e aceitou fazer as refeições. Ela não come muito e eu tenho de respeitar isso. Vê-la comer - mesmo que feito um passarinho - já me deixou bastante satisfeita.

Passamos o Carnaval quetinhos, aguardando uma melhora efetiva. E ela, enfim, chegou!

Já estamos há alguns dias realmente bem. Se alimentando bem, com bochechas coradas e fazendo bastante bagunça. Daqui a dez dias, voltaremos à nova pediatra para ver se realmente está tudo ok com ela.

Hoje, depois de mais de 15 dias em casa, foi hora de voltar pra creche. Achei que o chororô fosse correr solto, mas ela, mais uma vez, me surpreendeu. Foi sem chorar e se esbaldou de brincar.

O choro só veio na hora do almoço - sempre ele! Comeu menos da metade e chorou bastante.

Em casa, dei almoço novamente e a coloquei para dormir.

Depois de tanta correria, vamos ver se, enfim, 2014 começa com o pé direito!











terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

O exame, a virose e o desespero

Já era para eu ter passado por aqui há mais tempo, mas as coisas andam bem fora de ordem na minha humilde residência.

Marido saiu do antigo emprego e agora trabalha de casa e Manuzita pegou outra virose que durou a eternidade de uma semana.

Então vamos lá colocar o papo em dia.

Terça-feira passada ela, enfim, fez seu exame de sangue. Eu estava absurdamente tensa e mau-humorada, dando choque em qualquer um que me desse bom dia. Definitivamente, eu não queria que ela tivesse de passar por aquilo.

Mas, como mãe sofre muito mais que os filhos, até que ela se comportou muito bem e até olhou o sangue subir ao tubo de ensaio. Chorou. Reclamou. No entanto, foi bem longe de ser aquele escândalo surreal pelo qual eu estava aguardando.

Para ela, foi muito pior colocar o saquinho coletor de urina que ser furada por uma agulhinha. O saquinho maldito teve de ser trocado três vezes, porque a moçoila resolveu prender todo seu xixi - muito comum nesses casos. Quando não teve mais jeito e ela enfim fez, vazou tudo - TUDINHO - para a fralda. Não foi possível aproveitar nadica de nada. 

Depois de três horas e meia no laboratório, fomos embora sem o exame realizado. Mas no meio da semana fizemos tudo que faltava.

Quando o resultado saiu, a alegria foi imensa. Manuela não tem nada! Estavam apenas algumas taxas um pouquinho alteradas, anunciando a virose que estava por vir.

Confesso que apesar de clinicamente ela não dar qualquer indício, eu esperava uma possível anemia no resultado. Mas, ainda bem, isso não aconteceu!

Também foi descartada infecção urinária e qualquer outro tipo de problema.

E agora pergunto eu: POR QUE RAIOS ESTA CRIANÇA NÃO COME?

Dente?

Implicância?

Terrible two precoce e vitalício?

Preguiça?

Sério!Eu não sei mais o que pensar e o desespero só aumenta. Se por um lado estou tranquila por saber que a sua saúde vai bem, por outro, procuro alternativas pra reverte este quadro.

Como 2+2=4, certeza que ela já perdeu mais peso desde a última consulta.

Eu rebolo, rebolo e só consigo - quando consigo - míseras 5 colheradas de comida. Até fruta ela tem rejeitado.

Eu sei que ela está saindo de uma virose. Mas isso justifica, em parte, ESTA greve de fome. E as tantas e tantas e tantas outras?

Eu não sei onde isso vai parar. E se for fase, JESUS, QUANDO ELA PASSA????

Vamos ver se com o fim desta virose vem alguma melhora, mesmo que discreta, na alimentação da minha filha!

Agora dá cá um abraço porque eu estou precisando!

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A saga do (pouco) peso


Na última postagem, falei sobre como eu andava exausta por conta da gripe da Manu e das infinitas noites sem dormir.

Pois bem.

Resfriado foi embora e minhas noites deram uma leve melhorada. Tenho dormido melhor, apesar de não conseguir deixá-la o tempo todo no seu berço. No meio da noite, pede colo e vem dormir no meio de nós dois, abraçada em mim.

No entanto, o sono já é mais tranquilo e não há desespero caso se vire para o outro lado. Deste jeito, consigo emendar algumas horinhas de sono tranquilo. O suficiente para me tirar do nível "tô morrendo" e me colocar no "tô cansada pra caramba". É ou não é um upgrade?

Isto posto, agora que começa meu dramalhão mexicano.

Ontem foi dia de pediatra. Sim! Dia de PE-DI-A-TRA! Dia de pô-la na balança. De prova dos nove. De chororô - dela e meu!

Mais uma vez, Manuela perdeu peso. DE NOVO! 50 gramas a menos que elevaram absurdamente o meu nível de desespero.

A médica, muito tranquila e segura de si, tentou mais uma vez me tranquilizar, dizendo que Manu não tinha qualquer traço de criança "doente". No entanto, para se assegurar disso, ela decidiu prescrever exames de fezes, urina e de sangue para descartar qualquer problema.

Ela já tinha me avisado que assim procederia caso, mais uma vez, Manu apresentasse problema com o peso. Eu já estava preparada. E mesmo sentindo arrepios só de pensar em vê-la sofrer - mesmo que por trinta míseros segundos - eu estou tranquila com o exame em si.

O que realmente me dói fundo é acreditar que de alguma forma eu sou a responsável por isso. Não consegui identificar em que, mas eu sei que a culpa é minha! Eu sou sua mãe, sua cuidadora, sua responsável. Eu sou adulta, oras! E como uma mulher de 28 anos não consegue fazer um bebê comer?

Como eu não consigo fazer minha filha abrir a boca? Ou evitar que cuspa tudo aquilo que ingeriu?

Como? Como?

A greve de fome está pesada e está muito difícil de fazê-la comer. Já adotei todas as táticas possíveis e nada dá certo.

Paciência?? Não sei nem dizer se eu tenho ou não. Eu tenho medo! ME-DO! Medo que dê algo de errado no exame, medo de reconhecer a minha incapacidade, medo de estar fazendo mal a minha baixinha que só sabe me fazer bem.

Não está fácil.

Hoje, tomada pelo desespero, coloquei-a de castigo. Quando, veementemente, se recusou a comer, com calma, levei-a para o chiqueirinho e conversei com ela. Disse que ela precisava comer para ficar forte e, por isso, a deixaria ali pensando.

Segundos depois, com o coração na mão, voltei. Perguntei se ela ia comer e ela disse que sim.

Ok! Eu sabia que não surtiria efeito. Eu sabia que aquilo não faria com que comesse. Mas me entendam, eu já não sei mais o que faço. Quis, de alguma forma, mostrar a ela que aquela atitude de não comer era errada e que traria consequências.

Não comeu e pouco depois dormiu.

Algumas pessoas me dizem que é fase. Mas ela apresenta isso desde os sete meses. Deixou de ser fase e passou a ser regra.

Falamos, na consulta, sobre os estimulantes de apetite. Ela condenou na hora e disse que eles a deixariam boba e gorda e que este não é, nem de longe, o objetivo.

Segunda-feira faremos as coletas. De dedos cruzados para que seja o mais tranquilo possível e para que descubramos que ela não tem absolutamente nada. Que é só uma magrela sem vergonha!

Torçam por nós!

Ah...e umas fotinhos pra verem como a genética também está envolvida nisso:

Eu:




MANU:



quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Assustadoramente cansada

Odeio ter de admitir: estou exausta!

Exausta mesmo! Como se um trator tivesse passado sobre mim. Estou com o corpo pedindo arrego. Pedindo cama. Pedindo sono. Pedindo pra acordar meio dia.

Dificilmente alguém me vê reclamando de qualquer coisa relacionada à Manu. Não faço isso e chego, na maioria das vezes, a me orgulhar da maternidade intensa que vivo. Amor, bom humor e paciência estão sempre sobrando por aqui e só ameaçam a desaparecer quando a baixinha embarca naquelas famosas greves de fome.

Acontece que uma onda pesada resolveu passar por aqui e está roubando grande parte da minha energia. Estou sem fôlego!

Acho que já comentei por aqui um dos efeitos colaterais da creche: Manu não dorme mais uma noite inteira em sua cama. Para piorar, ela precisa dormir absolutamente agarrada em mim. Se pudesse, acho que entraria no meu corpo para garantir que eu não saísse do lugar.

Lindo, né? Também acho! Sentir seu cheiro e sua respiração é a melhor sensação do mundo. Mas esse agarramento todo só é bom na primeira meia hora. Logo depois, coluna dói, pescoço dói, braço dói...etc etc etc

Eu não posso me mexer! Se eu ouso a chegar um centímetro para o lado, de olhinhos fechados, ela chora, levanta os bracinhos e diz: "té a mamãe, té a mamãe".

Além disso, ela está com uma crechite chata! Pegou um resfriado que está bagunçando ainda mais o coreto. Como não atender a um pedido desses da minha princesa que ainda se ajusta à nova rotina, está doentinha e chamando por mim? Impossível!

Que se dane o meu sono! Que se danem minhas costas, meus braços, minhas pernas! Ela é a prioridade.

E essas noites mal dormidas já ultrapassam duas semanas. Aliás, já perdi a conta! Provavelmente já estamos chegando a um mês neste ritmo. Eu simplesmente não sei mais o que é dormir.

Ah! E, claro! Rotina nova e virose = GREVE DE FOME!

Óbvio! Não seria minha filha se não mostrasse seu desconforto parando de comer.

Com dor no coração, levo-a todos os dias à escola. Lá, ela fica bem e ainda come meio prato grande de comida. Porque aqui em casa, é manha para todo lado. Só aceita mamadeira e fruta.

Marido está em casa comigo e tem me ajudado bastante. Principalmente com os afazeres domésticos. Mas tantas noites sem dormir é de acabar com qualquer um. Imaginem agora que o resfriado dela resolveu passar pra mim? Tá ruim pro meu lado, minha gente!

Já tentei dormir algumas horinhas no meio do dia, mas a cabeça - às vezes, minha pior inimiga - resolve não desligar e não me permite embarcar num sono gostoso.

Fato é que estou morta! Paciente, mas morta! E torcendo para encontrar uma luz no fim do túnel e sair desta situação. Estou achando que esse dengo vai permanecer por um bom tempo, mesmo quando o resfriado passar e a creche não for mais uma novidade em sua vida.




quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Adaptação concluída!

Sabe quando a vida dá aquela enlouquecida e que, num primeiro momento, te deixa sem chão? Pois bem! Algo assim aconteceu por aqui e me manteve distante do blog nesta semana.

Simplesmente não tinha cabeça pra escrever.

Todo sentimento de alegria e de força que havia dentro de mim foi canalizado pra minha filha e para me reestruturar emocionalmente, tomar fôlego e prosseguir.

Agora, estamos todos bem. Com a certeza de que Deus, por suas linhas nada tortas, simplesmente nos deu um empurrão para escrevermos a história que há tanto tempo rascunhávamos. 

Não entenderam nada? Desculpa! Foi só um breve desabafo.

Vamos à creche!

Tudo transcorrendo às mil maravilhas. Manu já está super adaptada e anda, inclusive, ensaiando algumas belas artes por lá. Minha baixinha está começando, enfim, a se sentir à vontade no espaço e a revelar todo seu carisma e peraltice para aquelas bandas.

A minha adaptação também já foi feita! Estou tranquila e conseguindo resolver muitas coisas no período da manhã. Retomei até minha paixão pelos livros! Coisa que há 1 ano e 4 meses não conseguia fazer. A escolinha está fazendo bem a nós duas. E eu sempre soube que assim seria.

A única coisa que ainda consome toda minha energia é a lenga-lenga da alimentação da Manu, que - não tem jeito - curte uma fome sazonal! Só pode! Temporada sim, temporada não ela come. Simples assim.

E não engorda. E eu quase morro do coração - como vocês estão carecas de saber.

Quando penso em escrever sobre o quão bem ela tem se alimentado, ela entra em greve. E quando quero desabafar sobre a dificuldade de fazê-la comer, ela desanda a comer tudo que vê pela frente. Assim. Desse jeito. Bem Do-Contra mesmo.

E eu vivo tentando encontrar uma solução definitiva pra essa bipolaridade alimentar da minha filha que, muitas vezes, me leva à exaustão.

Quer sujar a casa inteira de guache? Beleza! Depois eu limpo!

Que fazer xixi pela casa? Sem problemas!

Quer entrar na banheira e molhar tudo? Vamos lá!

Subir nos móveis? Ótimo!

Mas faça-me o favor de comer, criança! O mínimo para se manter saudável! O mínimo para manter a minha sanidade mental em perfeito estado! PELAMORDEDEEEEUS!

Pode ser? É pedir muito?

A única coisa que não entra em greve por aqui é a fruta!

Manu costuma ingerir, no mínimo, 3 diferentes por dia. Tem o hábito de tomá-las em suco (natural!), de sobremesa e no café da manhã. Mas nada impede que coma uma porção ao longo do dia. 

Isso, além de me encher de orgulho, me serve muito de consolo. 

Pelo menos, ontem e hoje, ela almoçou super bem na escola, onde já ficou famosa por não querer comida e pedir para repetir as frutas. Quando chego para buscá-la, já vêm algumas pessoas para me contar como ela se comportou no refeitório. Nestes últimos dois dias, a comemoração foi geral! Vivaaaa!

Enquanto isso, estou na expectativa enlouquecida para saber se minha princesa ganhou alguns graminhas. Dia 12 tem pediatra e eu não vejo a hora de colocá-la na balança - mesmo que sob muitos gritos de protesto - e ver, no mínimo, 300 gramas a mais!



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

A quantas anda a adaptação

Aiaiai, esse negócio de adaptação não é nada legal. Mexe com tudo. Rotina, alimentação, sono, dengo e, principalmente, com o emocional desta pessoa que vos fala.

O dia a dia tem sido relativamente tranquilo. Conversando com a equipe da escola, elas disseram que ela chora em dois momentos: logo que chega e quando sai do almoço.

O choro da entrada é o de separação (morro!), muito comum mesmo entre as crianças já adaptadas. Houve dias em que, mesmo com uma entrada tranquila, chorou ao perceber que eu não estava mais por perto. Normal, né?

Passado isso, logo se enturma - na medida do possível, claro! - e até se diverte.

Na hora do almoço, as crianças devem ir para o refeitório, cujo caminho passa pela recepção. No trajeto, ela começa, ressabiada, a me chamar.

Provavelmente por associar aquele espaço à minha presença, não sei. Quando desce, o chororô não para mais. Pelo menos, depois dos dentes escovados e da fralda trocada, chega a hora de ir embora.

Por mais que doa saber que ela sente minha falta (mal sabe ela a falta que EU sinto...), acredito que o processo está correndo dentro da normalidade.

No entanto, algumas coisas têm chamado a minha atenção:

- Desde o primeiro dia de adaptação, ela não dorme uma noite inteira no berço. No meio da noite, chora e pede minha cama. E só de perceber que está entre nós, fecha os olhinhos e dorme tranquila. Quando eu não apago completamente, ainda ensaio devolve-la ao berço, mas ela logo percebe e pede pra voltar.

De repente, sob um olhar pedagógico, eu esteja errando. Mas - quer saber? - eu, neste mento, quero acolher minha princesa e aliviar a pressão da separação. Nada mais! Deixá-la me cheirar bastante e sentir-se protegida. Deixá-la perceber que eu estou incondicionalmente com ela. Deixar-me abraçá-la bastante e diminuir a dor no meu coração. Deixar com que nos adaptemos sem pressa.

- o peso da Manu é um problema que bimestralmente me atormenta (sim! Ainda!). Depois de uma insistente greve de fome, ela voltou a comer bem. Porém, com o início da creche, sua rotina virou de ponta à cabeça.

Minha baixinha não acorda cedo. Nunca acordou. Começa a abrir os olhos – com dificuldade – entre 8:00 e 8:30. E, com isso, toda sua alimentação é atrasada. Toma café quando acorda, perto das 10 faz a colação e almoça por volta de meio dia. Na creche, o almoço é por volta de 10:45. Aí, já viram, né??? Estamos rebolando para enquadrá-la aos novos horários.

Por conta das férias escolares, a creche está na Colônia de Férias. Suas atividades não estão a todo vapor e, por isso, decidimos continuar a adaptação com cautela. Aproveitaremos esse clima mais tranquilo e a minha disponibilidade para inseri-la, calmamente, à rotina.

Sendo assim, em janeiro, ela ainda não ficará as 4 horas e meia por lá. A não ser que percebamos que ela já está apta.

Além disso, Manu resolveu ensaiar uma gripe - nada mais natural: nesse calor infernal aqui do Rio, o entra e sai do ar-condicionado só podia dar nisso mesmo – e nos deu mais um motivo para pisar no freio com sua adaptação.

No meio disso tudo, ela ainda achou tempo para inventar moda: não quer mais usar fralda! Pede o tempo todo pra tirar e ainda me avisa quando quer fazer cocô.

Oi, desfralde? É você que está chegando?

Bom...isso é papo pra outro post que já está quase pronto, esperando algumas atualizações.


Enquanto isso, vamos tentando colocar tudo nos trilhos.


segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

A Minha Adaptação

Semana passada, passei firme todos os dias. A certeza de que fazia o melhor pra Manu me segurou nos cinco dias de adaptação.

Mas hoje, como previa, a coisa foi bem diferente: coração na mão e estômago apertado por deixá-la, de fato, na escolinha.

Marido e eu fomos cantando até lá, repetindo várias vezes que Manu estava indo se divertir com os amiguinhos e que mais tarde a mamãe voltaria para buscá-la.. Fizemos festa ao chegarmos na porta e ela parecia acompanhar nossa animação.

Quando a tia da recepção veio pegá-la, ela não curtiu. Com seu choro meio forçado, agarrou-se a nós não querendo sair. Mas foi só uma das tias com quem ela se relaciona aparecer, para ela abrir um sorriso e ir com tranquilidade.

Só que desta vez, eu não respirei aliviada. Sentada na entrada, eu cheguei a chorar! Sim! Desta vez, meu lado bunda mole aflorou e eu chorei. Marido, muito mais tranquilo que eu, puxou minha orelha ao mesmo tempo em que me confortou.

Passados uns quinze minutos, pedi para vê-la. Ela estava sentada brincando com as tias, uma criança e uma boneca. Sorrindo, sem sinais de choro.

Marido - uma pessoa normal que não chora com comercial de margarina - lembrou-me de ir embora. 

Na rua, frouxa, pedi um abraço e chorei bastante. BAS-TAN-TE! Que sensação esquisita, ruim, horrorosa! Parecia que um pedaço do meu coração fica ali. Assim desse jeito dramático e cafona mesmo.

Em casa, tantas coisas a serem feitas. Tantas possibilidades. Dormir, tomar (outro) banho tranquila, lavar a louça, fazer comida, arrumar o quarto dela, desarmar a árvore de natal (sim! ela ainda está armada), esvaziar a cabeça... Mas eu não sabia o que fazer. Fiquei perdida!

Fui cozinhar para o tempo passar mais rápido. Que vazio!!! Que casa sem graça sem ela. Cadê minha baixinha andando de um lado pro outro chamando mamãe? Cadê minha bagunceira que sai correndo, às gargalhadas, pra se esconder no box? Que vida chata sem ela por perto.

No entanto, eu sei - e sei mesmo! - que todos precisamos viver. Ela e eu. Nós duas passamos um ano e quatro meses numa simbiose perfeita, respirando o mesmo ar e estando, incondicionalmente, juntas. Precisamos aprender a estarmos fisicamente distantes e traçarmos nossos próprios caminhos. Por mais que me doa, é a vida. Não tem outro jeito.

Poderia, sim, esperar até que completasse dois anos. Mas eu não quis. Manu, cheia de energia, pede atividades, tem sede de conhecimento, de descobertas. E as nossas possibilidades aqui não são muitas. Por mais que eu me dedique integralmente a ela e passe o dia inventando coisas, a socialização é saudável e traz muitas novidades. São novos ares, novas opiniões, novas brincadeiras, novos amigos... Privá-la disso por sentir sua ausência seria um egoísmo sem tamanho.

Querê-la só para mim, definitivamente, não é prova de amor! (Tá...querer eu bem que quero, mas eu sou uma pessoa esperta e sei que não está certo!).

Na metade do período, não resisti e liguei. Foram vê-la e me disseram que estava olhando a piscina e que recusou o suco na hora da colação. 

Terminei minhas coisas e fui buscá-la. 

Ela estava descendo do almoço e eu me escondi para que não me visse. A tia Vânia veio conversar comigo e disse que ela não aceitou comer. Na verdade, ela me falou que Manu ficou muito bem e que quase não chorou, até às 10:45, quando resolveu chamar ininterruptamente por mim até abrir o berreiro. Neste momento, sentiram que ela ficou mais quente. Colocaram o termômetro: 37.2°C - provavelmente, emocional!

Tentaram dar o almoço, mas ela recusou, comendo apenas o mamão.

Acreditem sem quiser: o choro dela não é o que me faz sofrer. Não é legal, não é divertido e muito menos motivo para risadas. Mas eu sei que é normal. Todas nós passamos por isso e nem nos lembramos. Não ficamos traumatizadas por ir à escola. Então eu sei que passa!

Eu sofro mesmo por ela não comer (novidade!) e, principalmente, por sua ausência. Eu tenho muita dificuldade de estar longe dela, mas como já disse, sei que é necessário. Sabe mãe apegada? Prazer!

Quando me viu, abriu aquele sorrisão de novo. Que eu farei questão de falar dele todas as vezes que ele aparecer. Recompensa tudo. Apaga qualquer tristeza e me faz transbordar de alegria.

Soluçando, me agarrou muito, mas como sempre, sorrindo e me mostrando tudo. As tias, os brinquedos, o mural. Cantou, dançou...tudo ao mesmo tempo agora, relatando, ao seu jeito, tudo o que fez naquela manhã. É apaixonante!

Em casa, pus o termômetro e sua temperatura estava normal. Apesar de errado, dei a mamadeira para que ela relaxasse junto a mi . Tinha a certeza de que não aceitaria comida.

Mamou tudo bem abraçadinha, pediu a "pepê", fechou o olho e dormiu. Linda como sempre!

E eu estou doida pra que acorde logo pra fazermos muita bagunça juntas!

Amanhã tem mais! 

Wish me luck!







sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Adaptação - Dia 5

Último e mais longo dia de adaptação. Estava bastante apreensiva para saber como ela se comportaria por tantas horas longe de mim e, principalmente, se faria bem as refeições.

Anunciando um período complicado, pela primeira vez, Manu não quis brincar. Ao ser chamada pela tia, recusou. Com calma e cuidado, passei minha princesa para a tia, reafirmando que ela estava prestes a se divertir muito.

Com um chorinho de dengo, lá foram elas.

Meu estômago doeu e eu imaginei que o dia não seria assim tão fácil. Mas, para minha surpresa e alegria, foi! Aliás, foi bem melhor do que eu esperava.

Desta vez, ela ficou um período grande no parquinho principal e, da janela, eu conseguia vê-la o tempo todo. Divertiu-se no pula-pula, no cavalinho, na casinha...

Até a ouvi gritar de alegria ao arremessar uma bola pra longe. Meu coração começou a tranquilizar.

O tempo - ainda bem! - não demorou tanto a passar. A cada oportunidade, eu bisbilhotava minha princesa. Às vezes, estava pouco à vontade no colo de uma tia. Em outras, dançava até não poder mais. Apenas em um momento, vi que soluçava. Mas, mais uma vez, nada difícil de ser contornado.

Foram algumas horinhas papeando com outras mães, com as tias da creche e tentando entender aquele universo do qual minha filha agora fazia parte. Vi muitas crianças, já em idade escolar, que deveriam estar de férias mas que, pela necessidade dos pais, estavam ali sendo entretidos pelas tias.

Juro que entendo o fato! Que cada família que deixa o filho ali, para ser cuidado por outro, fica com o coração apertado por não poderem, juntos, aproveitarem as férias. Mas, ainda assim, meu coração doeu. Aquelas crianças - acho que tinham uns sete ou oito anos - não tinham o que fazer ali. Não há aulas nesta época, mas usavam as dependências da escola sob a supervisão de alguém. Ora iam pra quadra, ora pra sala de informática, ora pra biblioteca... Literalmente, vendo o tempo passar.

As crianças crescem tão rápido e nós - por necessidade, é claro! - deixamos de aproveitar boa parte do seu desenvolvimento. Enfim...são as maravilhas dos tempos atuais....

Passado algum tempo, foi-lhe oferecido suco e, desta vez, resolveu provar. Não tomou tudo porque, aparentemente, não gostou. No entanto, acho que foi um grande avanço, já que nos outros dias ela não aceitou nem provar!

Na hora do almoço, escondida, a vi passar com o restante dos amiguinhos. Tranquila, papeava com uma das tias e, como sempre, a ouvi perguntar: mamãe?

Pela câmera, pude ver a nutricionista, tia Carol, sentar com ela e acompanhar o seu almoço. Da tela do computador, não dava pra perceber o que, exatamente, estava acontecendo.

Tia Carol desceu para conversar comigo e não poupou elogios à Manu. Disse que comeu super bem (ueba!!!!) e deixou muito pouquinho no prato. Como sobremesa, ofereceram manga - sua fruta preferida - e eu quase morri do coração ao saber que ela foi a última a sair da mesa por ter pedido para repetir a frutinha! Confesso que quase chorei nessa hora!

Depois do almoço, os dentes são escovados, as fraldas trocadas e chega a hora do descanso, essencial para aqueles que ficam no período integral. Como este não é o caso do Manu, sugeriram que eu a trouxesse comigo mais cedo. Eu, que já estava roxa de saudades, aceitei na hora.

Ansiosamente, esperei sua chegada. Ao me ver na janela, ficou muito feliz e animada. Como é recompensador esse momento. É possível enxergar o amor nos seus olhos tão expressivo. É tão bom! Tão tão tão bom!

Antes de sairmos, conversei com as tias e elas parabenizaram muito minha baixinha. Disseram que se apaixonaram pelo jeito carinhoso e simpático dela. Que mesmo pouco à vontade, ela tem sempre um sorriso no rosto e um beijo pra distribuir. Ela fala bastante e consegue dizer suas necessidades, como por exemplo, pedir água. Chama por mim o tempo todo, mas isso é sinal de que em casa ela recebe muito amor e carinho da mamãe babona aqui.

Agora ela dorme grudadinha em mim e eu, assim que postar este texto, vou agarrar minha princesa, cheirá-la até não poder mais e enchê-la de beijos orgulhosos.

Até segunda, quando começa a minha adaptação...


quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Adaptação - Dia 4

Penúltimo dia (será?) de adaptação e nada muito diferente com a Manu.

Foi, mais uma vez, espontaneamente para o colo da tia e pouco depois chorou a ausência da mamãe aqui. Nada que uma brincadeira não a fizesse logo mudar de humor.

Quando fui espiá-la, estava sentada num cavalinho. O semblante atento e um tanto tímido, bem diferente da minha Manuela. Natural, né?

De novo, não precisei intervir e ela foi se soltando aos poucos. Mas no final, ao trocarem sua fralda, sentiu minha falta. Desta vez, o choro foi mais forte. Chegou até mim soluçando e me abraçou forte e deliciosamente.

Estava na cara: sono puro!!!!

Ainda assim, mandou muitos beijos e tchaus na hora de se despedir.

Enquanto esperava minha piolha, fiquei de papo com duas mães de meninas de outras idades. Uma levava a filha de 7 meses para a adaptação no período integral, a outra esperava sua princesa de 4 anos sair da natação.

Mães diferentes, com vidas diferentes e sentimentos tão parecidos. Sofremos pelos mesmos motivos e nos solidarizamos umas com as outras. Impressionante como a maternidade nos faz ter mais compaixão em relação às outras e como nos reconhecemos nelas.

Enfim! Gosto muito quando isso acontece. Essa troca de experiências é realmente muito útil.

Está tudo indo às mil maravilhas, mas devo assumir que meu coração começa a apertar. Como será na segunda-feira? É sério que eu terei de deixá-la lá e viras as costas? E a minha adaptação onde entra nisso tudo?

Nesta semana, se ela chora ou sofre, eu estou ali para socorrê-la e enchê-la de beijos. Mas e depois? Eu sei que moro perto e qualquer coisa, em dois minutos estou ali. Mas não estarei vendo, não será imediato...

Amanhã, a adaptação durará quase como um dia normal: será de quatro horas. Dessa vez, ela pegará tanto a colação quanto o almoço. Vamos ver qual será seu comportamento diante de tantas novidades.