sexta-feira, 17 de outubro de 2014

We're Back, Baby!

Ihhhh, gente! Há quanto tempo não passo por aqui para contar as novidades, né?. A correria do dia foi dificultando tudo e este meu cantinho tão amado foi ficando de lado.

Por diversas vezes, abri o blogger, ensaiei algumas palavras e, no meio do caminho, desisti. Afinal, tanta coisa aconteceu desde o carnaval, que eu não sabia nem por onde começar.

Mas escrever é um vício, uma cachaça das brabas – e das boas! Pra quem gosta, ficar longe das letras é difícil pra chuchu.

Então, hoje estou aqui. Tentando recomeçar a conversa, retomando meu amor antigo. Falando sobre a minha maior paixão, que é a maternidade.

Nesses sete meses, Manu deu um trabalhinho duzinfernu com a história do peso. Foi diminuindo, diminuindo até beirar a desnutrição.

Visualizem uma mãe em desespero: pois bem! Era eu!

Quanto menos comia, mais doente ficava. Tinha uma virose lá no Acre, numa tribo indígena, e ela já pegava aqui. Fiquei quase um mês seguido sem dormir direito. Pior que puerpério! A pobrezinha se agarrava no meu pescoço a noite inteira e não deixava eu me mover. Se eu ameaçasse virar para o lado, o chororô começava.

Juro! Achei que ia pifar! Que ia dar bode por aqui! Se não fosse pelo sono, seria pelo cansaço ou pela coluna.

Mas passou! Mudamos de pediatra e fomos tratando tudo com calma e dedicação.

Não tem jeito: ela não é olhuda nem comilona! O mais importante é que tem seguido um padrão na alimentação e a consequência disso foi a volta à curva do peso ideal e uma queda na quantidade de viroses. Todas comemora!

A moçoila está super adaptada à creche e é uma bela de uma tagarela. Fala até dormindo a criança.

Minha fofoqueirinha, quando volta da escola, me passa um relatório de tudo que aconteceu por lá e tem umas tiradas magníficas que me fazem morrer de amor – e de rir!

Agora estamos ensaiando um desfralde. Já usou algumas vezes o penico, apesar de manter uma relação de amor e ódio com ele. Tem dias que quer usar e tem dias que quer distância.
Com o calor chegando, vamos intensificar bastante esse processo.

Ontem, quando chegou da natação, deixei-a só de calcinha para dar seu lanche.

- Filha, vou te deixar sem fralda por um tempo, tá? Você está com uma calcinha de mocinha. Vou deixar seu penico aqui, bem pertinho de nós, se você quiser fazer xixi ou cocô, me avisa? Pode ser?

- Pode, mamãe!

Cinco minutos depois, ela levantou a tampinha do penico, tirou a calcinha e sentou.

- Filha, vai fazer xixi?

- Vai!

A mãe aqui toda orgulhosa e comemorando um desfralde sem qualquer estresse.

HA...HA...HA....

Ledo engano. Eu olhava pro penico e nada! Nadica!

- Filha, vai fazer?

- Vai!

E nada! Conversa vai, conversa vem e nada! Nem uma gota pra contar história.

- Filha, quer sair daí?

- Quero! Vou fechar a tampa do meu penico! Quero sentar na tampa! De calcinha! Pra ver a Peppa ( Ahhh, essa porca! Ela merece um post à parte!).

Levantou sua calcinha e sentou. Como não tinha Peppa, foi brincar de qualquer outra coisa.

Tempos depois, enquanto ela bebia água na cozinha, percebo uma água brotando no chão, formando uma imensa poça.

Manuela, toda faceira, diz:

- Mamãe, olha o xixi da Manu! Avisei pra mamãe! Vivaaa! Parabéns pra Manu!!!
=/


Certeza de que este foi o primeiro de muuuitos xixis no chão. Sem problemas! Com calma e paciência, a gente chega lá!

*****

E por hoje é isso! Só um esquentar de turbinas!


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