quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Home-Enlouquecido-Office

Eu estou há tempos tentando escrever sobre o home-office e não consigo.
Não consigo mesmo.

Por falta de tempo muitas vezes, por falta de ideias tantas outras ... mas, principalmente, porque não sei como descrever meu dia a dia enlouquecido.

Por isso, já peço desculpas pelo texto confuso que terão pela frente. Nada mais é que o retrato dos meus dias! =)

Ao contrário de muitos, por aqui não há rotina. Não tem essa de, mesmo em casa, colocar uma roupa bonita e trabalhar de 9 às 18. Não não. Longe disso.

Meu dia a dia consiste em me dividir entre os afazeres de casa, os cuidados com minha baixinha e as obrigações do trabalho.

Enquanto Manu está na escola, na parte da manhã, corro o máximo que posso. Ou para fazer almoço ou para adiantar os trabalhos do Bolota. Ganha aquilo que for mais urgente naquele dia.

Depois de dar almoço, fico me equilibrando entre dar atenção à filha e trabalhar. Manu é muito grudada e não aguenta brincar muito tempo sozinha. Por isso, costumo deixa-la entretida com as coisas de que mais gosta: massinha, tinta ou água. Essas atividades me rendem minutinhos a mais de concentração e longas horas de arrumação depois.


Mas, ainda assim, há infinitas pausas para brincar junto, levar ao banheiro, dar o lanche e atender todas as outras demandas de uma criança de três anos.

É um olho no peixe e outro no gato, sabe?

Porém, como ela não dorme à tarde, à noite ela embarca bem cedinho. Muitas vezes, às 18hs ela já está dormindo. E é aí que corro atrás do prejuízo.

E quando fazemos feiras no final de semana, então? Além de ser uma semana mais corrida, o sábado e o domingo são de tirar o fôlego. Manu vai conosco na maior parte dos eventos e, por mais que – graças a Deus! – ela seja bastante calma, não tem como negar que é uma tarefa a mais. Nos dividir entre vender e tomar conta da filha.

Normalmente, encontramos atividades para entretê-la. Uma das feiras, por exemplo, acontece num clube com teatro e marido sempre tira uma horinha para leva-la à peça. Ela super se diverte.

Mas, honestamente, me parece que trabalhar em casa é trabalhar sempre. É, inclusive, trabalhar mais, muitas vezes. E ter ainda menos tempo para as atividades pessoais – fazer a unha é ostentação!

Mas é, também, estar do lado da minha filha o tempo inteiro e isso é tudo que sempre quis. Acompanha-la em suas atividades, abraça-la a qualquer momento e atender a todas as suas necessidades é tão gratificante, tão incrível!



Por mais confuso que seja, nós estamos todos apaixonados por essa nova falta de rotina. Nós amamos o que fazemos e temos o maior prazer em estar nas feiras. Trabalhar em família, fazendo o que gosta é muito mais incrível do que podia imaginar!

E o mais legal é ver o quanto ELA curte participar do nosso trabalho. Se sente importante e parte fundamental do trabalho do papai e da mamãe. Tanto que ela já se apropriou da marca e diz que é, também, o trabalho DELA.

Em casa, por exemplo, tem sempre uma hora do dia em que ela pede para brincar de loja. Ela, enquanto “atendente”, já montou seu próprio discurso e diz:

“Bom dia, em que posso ajudar? Temos lindas roupas pai e filho!”.


Olha, esse tal de home-office é cansativo, desafiador, mas é infinitamente mais motivante e prazeroso.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Eis o Motivo do Sumiço!

Abandonar o blog e deixa-lo assim – entregue às moscas – nunca foi meu objetivo. Mas, sabe como é: a filha cresce, a vida anda e as prioridades mudam.

E por aqui, a vida andou de uma forma bastante inesperada.

Desde que Manu nasceu, nunca quis voltar a trabalhar. Pensar em estar, no mínimo, 9 horas por dia longe da cria me causava desespero. Queria estar perto. Dar o “puxão de orelha” quando fizesse besteira, dar o afago quando se machucasse e dar as gargalhadas nas novas descobertas.

Graças a Deus – e à família -, tenho a oportunidade de educar minha filha da forma que escolhi.

Mas não há bônus sem ônus, certo? E escolher estar em casa é abdicar de um tantão de outras coisas. 

A renda diminui e a vida, definitivamente, passa a girar em torno de qualquer outro umbigo que não seja o seu. Tudo, menos você, é prioridade. A filha, o marido, a comida, a casa... E a sua vida própria é deixada de lado.

Confesso que até que, no geral, lidei bem com tudo isso e paguei feliz o preço da minha escolha. 
Minha rotina com a Manu sempre foi cheia de atividades e a gente cresceu muito juntas. Muito mesmo.

No entanto, não querer a vida louca do trabalho “formal” não anulava a vontade de trabalhar. Por isso, depois de muita, muita, muita, muita conversa; depois de muito, muito, muito, muito pensar; marido e eu resolvemos arriscar e empreender.

Juntamos o que ele sabia fazer, gostava de fazer, sonhava fazer e fazia melhor com a minha disponibilidade, minhas habilidades e, sobretudo, meus sonhos. Deixamos o medo para trás e andamos para frente, no melhor estilo “é agora ou nunca!”.

Disso tudo, nasceu Bolota Mini Roupas. Nossa marca voltada para os meninos de até 8 anos.

YEP!

Você leu bem: Meninos!

Claro que meninas também podem usar. Manu, inclusive, tem sua t-shirt. Mas o foco, pelo menos por enquanto, é a molecada mesmo.

E, desde então, a vida é uma loucura só. Um malabarismo entre cuidar da filha, da casa, de mim e da marca. E o blog foi assim, ficando de lado ... Mas há tempos ando querendo falar um pouco mais sobre home-office!

Opa!

Esse, então, será o tema do próximo post!


Até!

Enquanto isso, passa lá no facebook e no site pra conhecer um pouco mais!


segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Pra quem pediu: Mais um pouquinho sobre a escolha da escola!

E não é que meu cantinho ainda existe? E rende frutos! Delícia isso.

Há tempos venho buscando motivos para escrever e, de umas semanas para cá, algumas mães passaram por aqui e me fizeram algumas perguntas, principalmente sobre o assunto creche/escola.

Pois bem!

Como os questionamentos foram variados, resolvi responder a todas com um post novo e, quem sabe?, tentar ressuscitar o Confissões.

Simbora!

Quando visitei todas as escolas aqui na redondeza, a minha preferida foi a Meimei. Ela tinha cara de escola, cheiro de escola e clima de escola. Era tudo que eu queria. Ela, inclusive, lembrava a escola onde eu estudei... aí não teve jeito... Foi amor à primeira vista.

No entanto, a distância e a filosofia de ensino pesaram contra na hora de decidir.

Explico: não tenho qualquer conhecimento sobre a linha Montessoriana. Ela me encanta, me instiga e até me motiva ainda nos dias de hoje.No entanto, fiquei com medo que ela, mais na frente, trouxesse problemas à minha filha. Pode parecer loucura, mas eu senti um desconforto no coração e não fiquei segura.

Outra opção que muito me atraiu foi a Oga Mita. Mas somente no papel. Ela é referência quando o assunto é Construtivismo. Porém, além de ser um pouco distante e de ter um preço bem salgado, as funcionárias não fizeram a menor questão em me atender. Era preciso agendar e, por isso, nem um mísero bate-papo rolou. Aí não dá, né?

No final, confesso que a simplicidade determinou a escolha. Não a simplicidade da escola em si. Mas do nosso dia a dia. Pertinho de casa, bem estruturada e acolhedora, a Tatibitati nos ofereceu exatamente aquilo que precisávamos naquele momento.

Manu brinca, aprende e faz muitos amigos. A escola é super acessível e suas professoras também. Não há qualquer burocracia para conversarmos tête-à-tête com as tias, pedagogas ou quem quer que seja. Muitas vezes, é na hora da saída que tiro as minhas dúvidas.

Claro que perfeição não existe e, muitas vezes, questões administrativas me deixam um tanto incomodada. Mas o carinho com que tratam minha filha - e todas as outras crianças - desde a recepção até depois da saída é recompensador.

Mais que isso: ver os olhinhos da minha baixinha brilharem me fazem ter a certeza de que fiz a escolha certa!

***

Às que pediram, prometo me esforçar e voltar pra contar como anda tudo! E já adianto que está tudo muito diferente!

Aguenta aí!!!!